“Aparentemente recuperou de um período prolongado de amnésia no preciso momento em que passou a fazer parte do plantel do FC Porto. Já esta a justificar a contratação, infelizmente pelos piores motivos. As pessoas têm memória e sabem o porquê da coincidência desta declaração agora”, disse à agência Lusa uma fonte do Benfica.
O médio Rúben Micael, contratado pelo FC Porto na semana passada, disse hoje à Rádio Renascença que houve confusão no intervalo do jogo Benfica-Nacional (6-1), da oitava jornada da Liga, envolvendo o treinador do Benfica, Jorge Jesus, e o administrador da SAD e director desportivo, Rui Costa.
Segundo o ex-jogador do Nacional, os futebolistas “estiveram pegados entre si” durante a primeira parte e ao intervalo o defesa do Benfica Luisão, “que já tinha amarelo, estava a falar com o Cléber”, jogador da equipa madeirense.
“Vendo a situação, o treinador do Benfica veio em direcção ao Cléber e empurrou-o. Depois, apareceram ao pé de mim o Rui Costa, de um lado, e o Jorge Jesus, do outro, tendo este colocado dois dedos na minha cara. Comecei a rir e fui para o balneário”, disse o médio cuja versão foi corroborada à Rádio Renascença pelo jogador nacionalista Edgar Costa.
Questionado sobre os possíveis motivos para tal abordagem, Ruben Micael atribuiu-os a uma “tentativa de provocação” e admitiu que a equipa de arbitragem nada tenha visto, ao contrário dos delegados da Liga.
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