A SAD do Benfica vai emitir um empréstimo obrigacionista pela sétima vez, este de 50 milhões de euros, e que tem como principal objetivo “reduzir a exposição” da sociedade à banca portuguesa.
“É uma fonte de financiamento interessante para o Benfica, quer para os detentores de obrigações. É uma oportunidade para fazermos uma redução da nossa exposição à banca portuguesa e diminuir a nossa dívida”, afirmou Domingos Soares de Oliveira no Estádio da Luz, em Lisboa.
Durante a apresentação da nova subscrição, que terá inicio na quarta-feira e termina a 20 de abril, o administrador da SAD ‘encarnada’ explicou que a taxa de juro anual bruta será de 4%, a mais baixa de sempre, e vai durar até 2020.
“É uma taxa interessante para nós já que permite baixar o custo médio do nosso financiamento e é interessante para os detentores de obrigações porque há poucos produtos com essa rentabilidade no mercado. Todas as partes são ganhadoras”, disse Soares de Oliveira.
Este será o terceiro empréstimo obrigacionista em simultâneo, depois 2015-2018 e 2016-2019, e vai permitir a SAD do Benfica reduzir a sua divida bancária para cerca de 150 milhões de euros.
“A banca portuguesa é importante em termos de futuro, queremos é ter menos exposição. Permite ter uma gestão de tesouraria mais facilitada”, concluiu.
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