Mais de uma centena de sócios do Vizela aprovaram na sexta-feira a entrada de um novo investidor na SAD do clube, anunciou a formação da I Liga portuguesa de futebol, na rede social Facebook.
“Associados aprovaram por unanimidade o ponto único da assembleia geral extraordinária desta noite, a autorização para a alienação de mais de 29,9% das ações do capital social da SAD a um novo grupo de investimento”, lê-se na nota publicada.
De acordo com o jornal Digital de Vizela, o presidente do clube, Eduardo Guimarães, adiantou, durante a reunião magna decorrida no anfiteatro da Sociedade Filarmónica Vizelense, que o futuro detentor da maioria do capital da SAD é um investidor da Malásia, que deseja ver os ‘azuis e brancos’ competirem pela primeira metade da tabela.
A empresa SECA, do investidor Edmund Chu, que agora deixa Vizela, tornou-se a acionista maioritária da SAD em 05 de novembro de 2016, quando os sócios aprovaram, em assembleia geral, o aumento do capital social de 200 mil euros para um milhão de euros, com a empresa de Hong Kong a ficar com 80% das ações.
O investimento obrigou, porém, a SECA a ter de pedir autorização aos sócios vizelenses para alienar uma percentagem das ações que ditassem a perda da maioria na sociedade – acima dos 29,9% - nos 10 primeiros anos depois de adquiridas as ações, até novembro de 2026.
Fruto do aumento de capital, a SAD passou a ser liderada por Diogo Godinho, ainda hoje presidente do conselho de administração, e o clube que então disputava a II Liga portuguesa angariou um milhão de euros, utilizado para a requalificação das instalações (700 mil euros) e para a amortização do passivo (300 mil euros).
Depois de ter descido ao Campeonato de Portugal no final da época 2016/17, o Vizela iniciou um percurso ascendente na temporada 2019/20, que culminou no regresso à I Liga portuguesa em 2021, 37 anos depois da primeira e única presença entre a elite do futebol nacional (1984/85), e na manutenção entre os ‘grandes’ em 2021/22, com o 14.º lugar.
Comentários