O diretor-geral de futebol do Sporting, Augusto Inácio, disse hoje que o sinal de vitalidade do clube "depende dos programas" dos três anunciados candidatos à liderança, argumentando que aqueles ainda são desconhecidos.

Questionado, em Coimbra, à margem da Gala dos 40 anos da Liga de futebol, sobre se a existência de três candidatos à liderança (o médico Frederico Varandas e os empresários Fernando Tavares Pereira e Pedro Madeira Rodrigues) nas eleições de setembro é um sinal da vitalidade do clube, Augusto Inácio disse que depende dos programas eleitorais.

"Tantos candidatos e vocês já viram algum programa? Só vemos que são candidatos, a partir daí quando houver programas já se pode avalizar quem são os candidatos mais fortes, como é evidente. Há candidatos sim, mas não passa disso", disse aos jornalistas Augusto Inácio.

Questionado sobre se o Sporting ainda vai a tempo de recuperar o tempo perdido, face ao período de convulsão que viveu recentemente, o diretor do futebol frisou que o clube "está lutar por isso".

"Estamos a lutar contra o tempo, faz parte dos sofredores, nós somos sofredores", definiu Augusto Inácio.

Quanto a eventuais regressos de jogadores que rescindiram os seus contratos, remeteu a questão para Sousa Cintra, presidente da comissão de gestão e para a própria comissão.

"Há uma comissão em exercício, é a eles que compete anunciar e não eu", frisou.

Sobre o sorteio da I Liga de futebol, agendado, com o da II Liga, para o auditório do Convento de São Francisco, a partir das 21:30 de hoje, Augusto Inácio defendeu um "sorteio puro", possibilitando jogos que envolvam os chamados "três grandes" - FC Porto, Benfica e Sporting - logo à primeira jornada.

"Tem de ser puro, não pode haver interesses de uns ou de outros. Um sorteio puro, sem reservas nenhumas", disse Inácio, apenas com a ressalva de dois clubes da mesma cidade não jogarem em casa ao mesmo tempo.

"O que for o sorteio cada um tem de assumir. Todos incluídos na primeira jornada é correto e o melhor para todos", defendeu.