O vice-presidente do Leixões Carlos Oliveira afirmou hoje, nas comemorações do 104.º aniversário, que a municipalização do Estádio do Mar deverá ficar concluída até final do ano, torneando os problemas que têm financeiramente asfixiado o clube.
O dirigente leixonense, que falou em representação do presidente Dias Fonseca, ausente no estrangeiro, mostrou-se confiante relativamente a essa situação não esquecendo, contudo, as dificuldades que afetam o clube.
«Toda a gente quer escrutinar o assunto relativo à municipalização do Estádio do Mar, mas as coisas são transparentes. A Câmara não pode prescindir de um ativo desta importância. Estamos à espera de uma resolução do Tribunal de Contas e acredito que até ao final do ano esta situação vai estar completamente resolvida», explicou Carlos Oliveira.
Relativamente aos objetivos do clube, Carlos Oliveira, também presidente da SAD, é perentório: «Objetivo para futuro é terminar o projeto de recuperação económica e financeira do clube, usando os nossos meios, as nossas capacidades e os nossos ativos para pagar uma divida endémica de mais de 20 anos».
Numa conjuntura de crise generalizada, o vice-presidente assumiu ainda que a equipa de futebol profissional tem «praticamente dois meses de salário em atraso», defendendo, no entanto, que a sua «direção nunca deixou de honrar os seus compromissos».
O clube procedeu ainda à entrega dos habituais prémios que distinguem os atletas, treinadores, dirigentes e personalidades que se destacaram ao longo do ano. Guilherme Pinto foi galardoado com o prémio Américo Pacheco, que destaca a personalidade do ano.
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