A direção do Atlético, encabeçada por Almeida Antunes, considerou hoje que o movimento “Juntos por um Atlético mais atlético” não tem legitimidade moral ou estatutária para defender a destituição dos atuais órgãos sociais.
Numa conferência de imprensa que decorreu na Junta de Freguesia de Alcântara, Almeida Antunes, Fernando Piedade, vice-presidente, Ângelo Mesquita, presidente da Assembleia Geral (AG), e Pereira Coutinho, presidente do Conselho Fiscal (CF) rebateram o que consideram ser “uma campanha vil e difamatória” por parte desse movimento, liderado pelo sócio Armando Hipólito, que assenta numa “enxurrada de mentiras”.
“A maioria dos subscritores dos requerimentos acima referidos, designadamente aquele que encabeça o alegado movimento, tiveram a oportunidade de se constituir ou patrocinar uma candidatura nas eleições para o triénio 2013/2016, em setembro de 2013, já depois de terem dirigido um requerimento ao presidente da Mesa da AG”, pode ler-se no comunicado dos órgãos sociais.
Com efeito, a 28 de maio de 2013, quando faltavam quatro meses para as eleições dos órgãos sociais do Atlético para o triénio 2013/2016, Armando Hipólito enviou um requerimento ao presidente da Mesa da AG a solicitar a convocação de uma AG extraordinária para debater a situação da SAD e a antecipação das eleições de setembro para, no máximo, até 15 de junho.
A Mesa da AG entendeu não haver fundamento, nos termos estatutários, para tal assembleia, considerando também a posição da Direção em manter-se em funções, mas convocadas as eleições na data prevista, de 28 de setembro, só concorreu uma única candidatura protagonizada pelos órgãos sociais em funções.
Por outro lado, Almeida Antunes e seus pares, contestando uma das acusações dos subscritores do citado movimento, asseguram que prestaram contas quando para isso foram solicitados, em reuniões magnas ou informalmente, pelos associados, e que os serviços do clube estiveram e estão sempre disponíveis para facultar a consulta de todos os documentos solicitados pelos sócios.
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