O Farense foi hoje punido com dois jogos à porta fechada e 33.470 euros de multa por comportamentos discriminatórios no empate com o Académico de Viseu, em 20 de agosto de 2022, para a II Liga de futebol.

Segundo a decisão do processo disciplinar instaurado ao clube algarvio, hoje divulgada pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), o emblema de Faro terá de jogar à porta fechada dois encontros do campeonato e pagar 33.470 euros, por incumprimento do artigo 113.º do Regulamento Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

“O clube que promova, consinta ou tolere a exibição de faixas, o cântico de slogans racistas ou, em geral, quaisquer comportamentos que atentem contra a dignidade humana em função da raça, língua, religião, origem étnica, género ou orientação sexual é punido”, pode ler-se no referido artigo.

Ainda segundo o artigo regulamentar, a sanção pode ir de dois a cinco jogos à porta fechada, tendo assim sido cifrada na mínima aplicação possível quanto aos factos ocorridos no 2-2 em Faro, na terceira jornada da II Liga de futebol.

Após a partida, o jogador brasileiro dos viseenses André Clóvis disse ter sido alvo de insultos racistas por parte dos adeptos algarvios presentes no Estádio São Luís, um incidente denunciado também pelo próprio clube que representa.

Os atos dirigidos a Clóvis, que marcou um dos golos da sua equipa nesse dia 20 de agosto de 2022, ocorreram, segundo o relato do próprio, quando foi substituído, aos 83 minutos, e levaram a incidentes já após o apito final.

A ‘confusão’ entre o banco do Académico e adeptos locais resultou ainda na expulsão do presidente do Farense, João Rodrigues.

O avançado brasileiro, emprestado pelo Estoril Praia, é uma das figuras do emblema de Viseu, quinto classificado da II Liga, sendo o melhor marcador da prova. O Farense é segundo.

Os insultos racistas motivaram ainda a abertura de um processo disciplinar por parte da Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto (APCVD).

Também na II Liga, o presidente da SAD do Leixões, André Castro, foi suspenso por 22 dias, segundo o mapa de castigos hoje divulgado, por palavras dirigidas ao árbitro do encontro dos matosinhenses com o Penafiel, no domingo, que a equipa da casa venceu por 2-1.

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