O Sporting da Covilhã aprovou na segunda-feira, por unanimidade, o orçamento para a próxima temporada, no valor de 177 mil euros.
Já sobre o orçamento da Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas (SDUQ), a que diz respeito o futebol profissional, é intenção dos administradores darem conhecimento aos sócios, na próxima reunião magna, dos valores, que o presidente, José Mendes, adianta rondarem os 500 mil euros, o mesmo que na última época.
O orçamento do clube regista uma ligeira subida, de 26 mil euros, em relação ao ano passado e uma grande fatia destina-se à formação, sublinham os responsáveis do Sporting da Covilhã, que lamentam a ausência de qualquer apoio por parte da autarquia.
No previsão para a próxima temporada, na rubrica relativa ao subsídio da Câmara Municipal da Covilhã, volta a não constar qualquer verba. José Mendes frisa não querer prever uma receita quando não tem qualquer garantia nesse sentido e considera a situação "uma vergonha".
"É uma vergonha um clube com 250 jovens, dos 4 aos 18 anos, ser confrontado com esta situação", lamentou o presidente.
Luís Veiga, presidente da Assembleia-Geral, alerta para as limitações que essa falta de apoio monetário implicam no trabalho com os escalões de formação, além de deplorar que se tenha de "retirar receitas" ao futebol profissional, como é o caso do subsídio da UEFA, no valor de 40 mil euros.
José Mendes e Luís Veiga respondiam a questões colocadas por sócios sobre o assunto. Um dos associados acabou por propor um voto de protesto, aprovado por unanimidade, sobre a atuação da edilidade e a alertar para os constrangimentos provocados.
"Como é que é possível chegar a junho sem haver um protocolo assinado entre a Câmara da Covilhã e o clube mais representativo da cidade e da região?", questionou José Pinho. "Não há muito a dizer, há que lamentar. Já estamos fartos de alertar para a situação", respondeu o presidente do clube.
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