José Mourinho viu a AS Roma somar um nulo caseiro na receção ao Génova, num jogo marcado pela polémica. O conjunto da capital italiana jogou grande partir do encontro em superioridade numérica e conseguiu marcar em cima do minuto 90, por Zaniolo, mas o golo foi invalidado e Zaniolo até viria a ser expulso logo depois.
"Se o árbitro tomou a decisão certa, então o nosso deporto, aquele que nasceu há muitos anos e que é adorado pelas massas, mudou. É um desporto diferente, o futebol. Se é isto que é suposto os árbitros fazerem, se isto é uma falta, então já não é o mesmo desporto. Precisamos de mudar o nome, porque isto já não é calcio, futebol ou soccer...é outra coisa qualquer...", apontou.
O treinador português queixou-se ainda de que esta não é a primeira vez esta época que vê a sua equipa prejudicada. "Se o árbitro cometeu um erro e anulou o golo, ele vai ficar chateado, mas para a Roma é um 'déjá vu'. Isto já nos aconteceu demasiadas vezes esta época. Mas há também uma terceira opção: a Roma é pequena aos olhos dos poderosos. E não vou dizer mais, porque não me quero prejudicar", terminou no flash interview, antes de prosseguir com as críticas na sala de imprensa.
"Se o Zaniolo jogasse no Inter, Juventus ou Milan, teria acontecido o mesmo? Acham que o Lautaro Martinez, por exemplo, veria este cartão vermelho em San Siro? Ou Chiellini no estádio da Juventus? Ou o Zlatan em San Siro? O Zaniolo exaltou-se porque disse a mesma coisa por três vezes ao árbitro, mas não o insultou. Disse-lhe só 'o que c... apitaste?'. Não o mandou para nenhum sítio ou insultou a mãe. Eu disse ao árbitro que tem de entender a frustração e dizer-lhe apenas 'cala-te, marquei falta', afirmou, concluindo de seguida:
Mourinho podia, neste jogo, ter igualado o recorde do técnico italiano Antonio Conte de 62 vitórias nos 100 primeiros jogos no principal do escalão italiano.
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