O Benfica, grande ausente da ‘final four’ da edição 2017/18, é o ‘rei’ incontestável da Taça da Liga em futebol, sendo, com sete títulos em 10 edições, o único clube com mais de um troféu.
Os ‘encarnados’ triunfaram em 2009, 2010, 2011, 2012, 2014, 2015 e 2016, ‘falhando’ apenas em 2008, 2013 e 2017, anos em que os vencedores foram Vitória de Setúbal, Sporting de Braga e Moreirense, respetivamente.
O clube da Luz tem mais títulos, finais (sete) e meias-finais (nove) e um registo, em 49 jogos, de 37 vitórias, 10 empates e apenas duas derrotas, uma no Bonfim, com o Vitória de Setúbal (1-2), em 2007/2008, e outra na meia-final da época passada, com o Moreirense (1-3), no Algarve.
Antes do domínio das ‘águias’, foi, porém, o Vitória de Setúbal a arrebatar a primeira edição, ao afastar Gondomar (3-0 fora), Sporting de Braga (2-0 em casa) e Benfica (1-0 fora e 2-1 em casa), ganhar a fase de grupo, perante Sporting, Penafiel e Beira-Mar, e superar os ‘leões’ na final.
Os comandados de Carlos Carvalhal, agora técnico do Swansea, derrotaram os ‘leões’ - que já haviam batido por 1-0 na fase de grupo - na ‘lotaria’ das grandes penalidades (3-2), com o guarda-redes Eduardo como ‘herói’.
Começou, na época seguinte, o domínio do Benfica, que, comandado pelo espanhol Quique Flores, chegou ao primeiro título nos penáltis, que vitimaram novamente o Sporting.
A equipa de Paulo Bento adiantou-se, por Pereirinha (48 minutos), mas um penálti, inexistente, de Jose Antonio Reyes (76) atirou a decisão para a ‘lotaria’, na qual Quim foi o protagonista, ao parar os pontapés de Rochemback, Derlei e Hélder Postiga. O ex-‘leão’ Carlos Martins selou o 3-2.
Na época seguinte, já com Jorge Jesus, a vitória foi mais categórica, pois incluiu um 4-1 em Alvalade, face ao Sporting, nas meias-finais, e um 3-0 frente ao FC Porto, na final, com tentos de Ruben Amorim, Carlos Martins e Cardozo.
Em 2010/11, o terceiro ‘caneco’ também passou por um triunfo nas ‘meias’ face ao Sporting, desta vez na Luz, e com um golo a acabar de Javi Garcia (2-1). Na final, a primeira em Coimbra, novo triunfo por 2-1, face ao Paços de Ferreira.
O quarto triunfo consecutivo também teve como ponto alto a meia-final, com o Benfica a receber e bater o FC Porto por 3-2, depois de estar a perder por 2-1, num embate decidido pelo suplente Cardozo, aos 77 minutos. Na final, Saviola apontou o 2-1 final face ao Gil Vicente, aos 84.
Em 2012/13, os ‘encarnados’ não perderam qualquer jogo, mas caíram nas ‘meias’, frente ao Sporting de Braga. Após um empate a zero, Quim voltou a ser ‘herói’ dos penáltis, agora na baliza dos ‘arsenalistas’ (3-2).
Depois de afastarem o Benfica, os minhotos, de José Peseiro, venceram a sexta edição, ao superarem na final o FC Porto por 1-0, em Coimbra, graças a uma grande penalidade apontada, em cima do intervalo, pelo brasileiro Alan.
Na época seguinte, e mesmo sempre com muitas poupanças, o conjunto da Luz voltou a ganhar, em mais um trajeto marcado pela meia-final: os ‘encarnados’ jogaram mais de uma hora com 10, mas seguraram o ‘nulo’ no Dragão e, depois, eliminaram o FC Porto na ‘lotaria’ (4-3), com Oblak em destaque.
A final foi em Leiria e o Benfica bateu o Rio Ave por 2-0, com tentos do internacional espanhol Rodrigo e do ‘capitão’ Luisão, que esteve nos sete títulos ‘encarnados’.
Em 2014/15, a formação ‘encarnada’ chegou sem dificuldades à sexta final, com quatro triunfos e 10-0 em golos, para, em Coimbra, superar o Marítimo por 2-1, num embate resolvido, aos 80 minutos, pelo holandês Ola John.
Um ano volvido, com Rui Vitória ao ‘leme’, o Benfica também cumpriu um percurso 100 por cento vitorioso, que incluiu um 6-1 no reduto do Moreirense e foi rematado, em Coimbra, com nova goleada, agora sobre o Marítimo, batido por 6-2, na despedida de Gaitán e Renato Sanchéz.
Na época passada, primeira com ‘final four’, os ‘encarnados’ chegaram ao Algarve como favoritos, mas caíram nas meias-finais face ao Moreirense, que ganhou por 3-1, depois de ter ficado a perder muito cedo.
Embalado pelo triunfo face aos então tricampeões nacionais em título, os comandados de Augusto Inácio fizeram história, ao baterem na final o Sporting de Braga por 1-0, graças a um penálti de Cauê, nos descontos da primeira parte.
Na presente edição, com ‘final four’ em Braga, o Vitória de Setúbal, que afastou os anfitriões e o Benfica (somou três empates), é o único que pode ‘bisar’, sendo que tem primeiro de passar a estreante Oliveirense, da II Liga.
Por seu lado, FC Porto e Sporting defrontam-se numa verdadeira final antecipada, com o vencedor a ficar mais perto do que será, para qualquer um, o primeiro triunfo na mais jovem prova do calendário nacional, à 11.ª edição.
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