Durante a conferência de imprensa de lançamento do dérbi diante do Benfica para a Taça de Portugal, Rúben Amorim foi questionado acerca da recente polémica criada em torno das arbitragens, e que teve foco principal no encontro entre Estoril e FC Porto do passado sábado.
O técnico do Sporting defendeu que este é um aspeto que faz parte do jogo, ressalvando que é um aspeto comportamental que os intervenientes terão de melhorar no futuro.
"Faz parte, os jogadores e os treinadores também não estão sempre a 100%. É fácil falar, porque acontece a todos. Todos os treinadores se queixam do mesmo e têm os mesmos comportamentos. Não vou estar aqui a fingir que sou melhor do que os outros. Faz parte do jogo. Teríamos de ser melhores? Teríamos. Mas envolve tanta coisa, é tão importante, que, por vezes, perdemos um bocado a noção. Se as pessoas se zangam e andam à porrada fora dos estádios, imaginem nós, lá dentro. É a nossa vida, e vivemos de forma intensa. Temos de melhorar, mas não vou dizer que fazia assim ou assado. Faz parte. O campeonato começa a aproximar-se do fim, sabemos como é, e fazemos todos o mesmo. Queixamo-nos e refilamos, é assim", afirmou Amorim.
Mais concretamente acerca das duras críticas encetadas por Pinto da Costa relativamente à equipa de arbitragem do jogo na Amoreira, o técnico leonino não se estendeu muito sobre o assunto.
"Não quero comentar, porque não comento arbitragens. São seres humanos, têm as suas famílias e as pessoas sempre a falar do mesmo assunto. Faz parte da profissão. É seguir em frente, não comento", sublinhou o treinador.
Quanto ao dérbi desta terça-feira, João Pinheiro foi o juiz escolhido para dirigir a partida, um aspeto que Amorim não considera relevante para o desfecho da partida.
"Os jogadores não fazem ideia de quem é o árbitro, de certeza. Não vou dizer nada. Tudo o que eu disser é condicionamento, para um lado e para o outro. É um árbitro que foi escolhido, é seguir em frente. Não é por isso que o resultado vai ser diferente", realçou.
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