No ano em que a equipa da Liga de Honra chega à final da Taça de Portugal, desce de divisão, o que "é uma contradição", comentou.
"Neste momento vivemos um misto de sentimentos, por um lado alegria pela ida ao Jamor, por outro, desilusão e uma grande tristeza por termos descido de divisão", referiu Mário Carneiro.
O presidente do clube acredita que a equipa tinha valor para conseguir manter-se na Liga de Honra, mas admite "algum deslumbramento” por parte da equipa pelo percurso na Taça: “Acabou por se desviar do objectivo principal, que era a manutenção".
Para o jogo frente ao FC Porto, Mário Carneiro tem noção que será uma partida complicada, dado o "peso" do adversário, mas acredita que a equipa tudo fará para contrariar o favoritismo do FC Porto e trazer a Taça para casa, porque "no futebol tudo é possível".
A venda dos bilhetes para o jogo de domingo está a decorrer a bom ritmo. No entanto, "a descida de divisão afectou um pouco as vendas", por isso, "os bilhetes dificilmente esgotarão", salientou.
"Estar na Taça é uma honra para a cidade de Chaves e para Trás-os-Montes, porque Chaves vai representar todos os transmontanos", disse à agência Lusa, Emílio Macedo, antigo presidente do clube.
Na condição de antigo presidente, Emílio Macedo ficou conhecido como o dirigente que levou o Chaves à I Divisão, assim como à Taça UEFA. "Ver o Chaves na final da Taça é uma grande satisfação. É um facto inédito", sublinhou.
Apesar da felicidade pelo feito histórico na vida do clube, Emílio Macedo vê com "muito pesar" a descida de divisão do Desportivo e acredita que será "muito difícil" voltar à Liga.
Em relação ao jogo de domingo, o antigo dirigente, que também é adepto do FC Porto, refere ser um jogo muito difícil para os flavienses: "O FC Porto tem outra experiência, mas [ganhe um, ganhe outro], nunca sairei a perder".
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