Desde a passada segunda-feira, após o anúncio da criação do DeepSeek, inteligência artificial chinesa, muito se tem falado nos bastidores. O agora concorrente do ChatGPT abalou a bolsa de mercados e já promete dar que falar.
Como forma de comparar as respostas de ambos os modelos, tendo como base a temática do futebol, foi pedido ao ChatGPT e ao DeepSeek que nos dissesse, de acordo com os seus próprios códigos e sistemas de raciocínio, os onze melhores jogadores da história do futebol.
Tendo por base que existe um alto grau de subjetividade desta questão, uma vez que é completamente saber a opinião de todos os adeptos da modalidade do mundo, as respostas obtidas, quase de forma instantânea, da inteligência artificial norte-americana e chinesa abrem numerosos debates.
O ChatGPT escolheu e justificou estes onze jogadores de futebol da seguinte forma:
Guarda-redes:
Lev Yashine. O único guarda-redes a ganhar uma Bola de Ouro. Conhecido como 'O Aranha Negra' pelos seus reflexos.
Defesas:
Cafu (lateral direito). O melhor lateral direito da história, bicampeão mundial. Incansável no ataque e na defesa.
Franz Beckenbauer (central). O 'Kaiser' dominou na retaguarda com elegância. Pioneiro na função de líbero.
Paolo Maldini (central). Um símbolo de classe e longevidade, impecável na defesa.
Roberto Carlos (lateral esquerdo). Explosividade e poder, famoso pelas contribuições no ataque.
Médios:
Xavi Hernández. Cérebro, dos melhores do Barcelona e Espanha, um génio do passe e da posse de bola.
Diego Armando Maradona. Talento puro e génio criativo, capaz de mudar o jogo sozinho.
Zinedine Zidane. A elegância no seu melhor, aparece sempre nos grandes momentos.
Avançados:
Lionel Messi (extremo direito), A combinação perfeita de talento, visão e objetivos.
Pelé (centro). Três Mundiais, centenas de golos e uma lenda incomparável.
Cristiano Ronaldo (extremo esquerdo). Máquina de golos e um físico impressionante, com impacto em todos os clubes onde jogou.
Por outro lado, a versão de AI chinesa escolheu e argumentou da seguinte forma:
Guarda-redes:
Lev Yashine. (União Soviética). Conhecido como o 'Aranha Negra', é o único guarda-redes a vencer a Bola de Ouro (1963). Ele revolucionou a posição com o seu estilo agressivo e reflexos incríveis.
Defesas:
Paolo Maldini (Itália). Um ícone do Milan e da defesa. Elegante, inteligente e com uma carreira longa e de sucesso, Conquistou cinco Ligas dos Campeões.
Franz Beckenbauer (Alemanha). O 'Kaiser' foi um líbero revolucionário, venceu o Mundial como jogador (1974) e como treinador (1990). Ele também brilhou no Bayern de Munique.
Cafu (Brasil). Um dos melhores laterais direitos da história. Ele venceu dois Mundiais (1994 e 2002) e foi fundamental para Roma e Milan.
Médios:
Diego Armando Maradona (Argentina). Um gênio absoluto. O 'golo do século' em 1986 e sua liderança no Mundial daquele ano fazem dele uma lenda.
Lionel Messi (Argentina). Considerado por muitos o melhor de todos os tempos. Ele ganhou sete Bolas de Ouro, várias Ligas dos Campeões e o Mundial 2022.
Johan Cruyff (Holanda). O maior expoente do ‘futebol total’. Mudou o jogo com o seu estilo e filosofia, tanto como jogador do Ajax e do Barcelona quanto como treinador.
Zinedine Zidane (França). Um mágico com a bola. Venceu o Mundial de 1998, o Euro 2000 e foi fundamental para o Real Madrid, incluindo o golo na final da Liga dos Campeões de 2002.
Avançados:
Pelé (Brasil). O 'Rei do futebol'. Ganhou três Mundiais (1958, 1962, 1970) e é o maior marcador da seleção brasileira.
Cristiano Ronaldo (Portugal). Um fenómeno físico e de pontuação. Ele ganhou cinco Bolas de Ouro, cinco Ligas dos Campeões e é o melhor marcador de todos os tempos a nível internacional.
Ronaldo (Brasil). 'O Fenômeno'. Um dos avançados mais completos. Conquistou dois Mundiais (1994 e 2002) e deixou marca no Barcelona, Inter de Milão e Real Madrid.
São dois onze lendários, duas equipas monumentais, dois esquemas diferentes (4-3-3 escolhido pelo ChatGpt; 3-4-3 pela DeepSeek) e ambos de valor incalculável. Com muitas coincidências na sua configuração mas também sujeito a múltiplos debates, a começar por algumas ausências significativas como Di Stéfano.
De qualquer forma, são apenas as conclusões das duas principais ferramentas de Inteligência Artificial criadas pelo homem e é óbvio que a inteligência humana terá muito a dizer sobre estas opções.
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