“Neste nível, de número um mundial, ele não tem pontos fracos. É difícil apanhar uma brecha no seu jogo. Arrisquei mais no quarto ‘set’, tive bons períodos, com trocas de bola muito fortes, que é como temos de atuar contra este tipo de adversários. Pena não ter conseguido manter esta intensidade”, disse o madeirense.
No Ginásio Metropolitano de Tóquio, Marcos Freitas, 24.º jogador do mundo, cedeu por 4-1 pelos parciais de 6-11, 6-11, 2-11, 11-4 e 3-11, em 38 minutos, acabando o torneio na nona posição.
“Tive bons momentos e outros com erros não forçados, pois tinha de arriscar. Ele foi mais forte e ganhou 4-1 e está de parabéns. Acho que deverá ganhar o ouro ou, pelo menos, ser finalista”, completou.
Apesar da complexidade da missão que o esperava, Marcos Freitas garante que acreditou “sempre” que seria “possível vencer”, recordando que já o fez “há seis anos, quando ele era Top 30 ou 40”.
“Entretanto, viu-se que evoluiu imenso e atualmente está mesmo em grande forma. O francês que o enfrentou no primeiro jogo, que é top-30 mundial, não fez quatro pontos em nenhum ‘set’”, exemplificou.
Lembrou o seu triunfo sobre um adversário “muito forte” como o austríaco Daniel Habesohn, por 4-3, e agora pretende “descansar” para pensar na prova de equipas.
A partir de 02 de agosto junta-se a Tiago Apolónia e João Monteiro na competição de equipas, estreando-se frente à Alemanha, campeã da Europa.
Medalha de bronze no Europeu de 2021, Marcos Freitas cumpre a quarta participação olímpica, tendo como melhor resultado individual o quinto lugar no Rio2016, depois do 17.º em Pequim2008 e Londres2012.
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