Terminada mais uma edição dos Jogos Olímpicos, fazem-se balanços.
Da cerimónia de abertura à de encerramento, houve tempo e espaço para tudo. Entre a glória e o fracasso, ficam para história momentos irrepetíveis que farão par sempre parte do glorioso livro das Olimpíadas.
As lágrimas do nosso Iuri, a incredulidade da nossa Patrícia, o sorriso contido do nosso Pichardo, depois de ficar a dois centímetros do olimpo. A leveza brutal de Biles, a resposta exemplar de uma Mulher, assim, com M maiúsculo, as lágrimas de um eterno campeão sobre a terra batida, o incontornável estilo de uma mascote humana com nome de cão, que também é espião.
A tarefa impossível de quem vive para a tornar possível, leia-se Tom Cruise, as braçadas monumentais do novo herói nacional francês, a fotografia do século no desporto mundial (e tão longe de Paris) ou o salto infinito de um sueco que foi ao espaço e voltou.
Por fim, claro, a bonita vénia que será, para sempre, um dos maiores exemplos de respeito pelo adversário que nunca, em momento algum, deve ser visto como um inimigo. Obrigado, Paris. Obrigado, Jogos Olímpicos.
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