O selecionador nacional de andebol reconhece que o caminho de Portugal no mundial de andebol tem sido motivo de orgulho, mas que ainda há espaço para fazer melhor.
Impulsionada pela dinâmica ofensiva gerada pelos irmãos Francisco e Martim Costa, de 19 e 22 anos, que somam juntos 81 golos, e por uma boa coesão defensiva, aliada a uma vontade férrea de fazer história, a seleção lusa segue imparável.
Portugal e Dinamarca defrontam-se na sexta-feira pela presença na final de domingo do Mundial, a realizar na Unity Arena, em Oslo, na Noruega, um dos países coorganizadores do evento, juntamente com a Croácia e a Dinamarca.
Paulo Faria atuou em 118 jogos da seleção principal portuguesa, que representou no Europeu de 1994 e, depois, no Mundial de 1997, o primeiro a que Portugal chegou.
Na sexta-feira, frente à Dinamarca, há “qualidade” para eliminar a tricampeã do mundo, mas “não vai ser fácil, como não foi com a Alemanha, mas é possível”.
O antigo jogador de Sporting e FC Porto considera que Portugal “tem hipóteses” de chegar à final, tendo, para isso, de bater “a equipa que joga melhor”, nada menos do que a tricampeã do Mundo Dinamarca, na sexta-feira.
A seleção portuguesa, que vai defrontar nas 'meias' a campeã em título Dinamarca, chegou ao final do tempo regulamentar igualada 26-26, tendo, no prolongamento, vencido com um golo nos instantes finais de Martim Costa (31-30).
A Alemanha foi segunda classificada no Grupo I da 'main round', em Herning, perdendo apenas um dos seis jogos realizados para a tricampeã mundial Dinamarca (40-30), cada vez mais favorita a voltar a erguer o troféu.
Alfred Gislason prevê um jogo equilibrado na Unity Arena, em Oslo, destacando ainda a força do coletivo luso, quer a defender quer a atacar, mencionando ainda, para além de Martin e Francisco Costa, Salvador Salvador e Rui Silva.
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