
O português Tiago Luís Pereira, medalha de bronze nos Mundiais de atletismo ‘indoor’ Glasgow2024, terminou hoje no quinto lugar a competição do triplo salto nos Campeonatos da Europa em pista curta, em Apeldoorn, nos Países Baixos.
Tal como em Istambul2023, quando foi quarto, então com o agora ausente Pedro Pablo Pichardo a revalidar o título continental, o atleta do Sporting, de 31 anos, ficou à beira do pódio, com um salto a 16,45 metros, na sua quinta tentativa, depois de um três nulos, 16,01 no segundo salto e novo ensaio inválido no último.
O atleta do Sporting, de 31 anos, ficou aquém dos 16,50 do seu melhor salto do ano, que alcançou na sexta-feira, na qualificação, deixando Portugal sem medalhas no triplo salto masculino pela primeira vez desde Praga2015, com os três 'metais' de Nelson Évora, campeão em Praga2015 e em Belgrado2017 e prata em Glasgow2019, e os dois ouros de Pichardo, em Torun2021 e Istambul2023.
O italiano Andy Díaz sucedeu a Pichardo, ao melhorar a melhor marca mundial do ano para 17,71 metros, deixando o alemão Max Hess, com 17,43, e o seu compatriota Andrea Dallavalle, com 17,19, nas segunda e terceira posições, respetivamente.
"Estas finais são para disputar as medalhas, lutar pelos lugares cimeiros, mas hoje nada funcionava, as corridas não encaixavam, os saltos com muitos erros técnicos e, mesmo assim, fiquei em quinto. Não consigo assinalar [os motivos], às vezes, só não encaixa. Tentei correr mais rápido, tentei não fazer nulos e desfrutar de cada salto, mas, infelizmente, não saiu nenhum salto decente", lamentou o saltador, natural de Lisboa.
Tiago Luís Pereira, que tinha sido quarto nas últimas edições dos Europeus, sob telha, em Istambul2023, e ao ar livre, em Roma2024, reconheceu que teria de 'voar' perto dos 17,11 do seu recorde pessoal ou dos 17,08 da melhor marca ‘indoor’, para ambicionar o pódio.
"Desde o princípio sabia que as medalhas iam estar acima dos 17 metros e isso não me causa ansiedade, mas hoje não foi o dia. Na única corrida que encaixou bem, tropecei e acabei por dar um ‘mortal’. Dias melhores virão", referiu.
O saltador 'leonino' prometeu, agora, "trabalhar para o verão", com o objetivo de disputar os Mundiais ao ar livre, em Tóquio, em setembro.
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