A portuguesa Marta Pen, que hoje se apurou para a final dos 1.500 metros nos Europeus de atletismo de Berlim, garantiu ser preciso inteligência para ler o ataque das adversárias e mostrou-se feliz com a qualificação.
"As provas de 1500 metros neste tipo de Campeonatos não é só estar pronto (…), a atleta para estar aqui tem de ser inteligente, tem de ser rápida a reagir nas mudanças de velocidade. Nestes anos cresci muito, aprendi a ler as provas e pude reagir ao ataque delas", explicou no final a atleta.
Marta Pen, que foi terceira na sua meia-final (4.09.40 minutos), admitiu que “estava muito nervosa”, e acredita que no domingo, na final, acontecerá o mesmo.
“O meu treinador diz-me que tenho de ser forte, tenho que ir para a final disputar o meu lugar. Senti muito apoio da minha família e amigos na bancada, bem perto da pista, até ouvia a minha sobrinha a gritar ‘titi', foi um apuramento como pretendia", acrescentou.
Já Diogo Ferreira, que teve sorte diferente, ao falhar o apuramento para a final no salto com vara (com tentativas de 5,16 e 5,36 metros).
"O objetivo era a final. Tenho sido consistente toda a época e fico triste por agora não ter conseguido. Não que arranjar desculpas com o vento, sei que sou mais pequeno e mais leve, mas já tenho experiência suficiente para ultrapassar isso. No primeiro salto a 5,51, acreditei que estava passado, mas depois a fasquia caiu. Os outros saltos ainda fui mais alto, mas fiz nulos".
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