A Federação Angolana de Basquetebol (FAB) procura um técnico para liderar a seleção nacional sénior masculina, 11 vezes campeã africana, devendo o mesmo residir no país e com disponibilidade para trabalhar em período de dificuldades.
Este perfil para o substituto do norte-americano William Voigt foi definido devido ao momento de aperto financeiro com que se debate a FAB, numa altura de preparação para o torneio pré-olímpico, em Junho, na Lituânia, qualificativo aos jogos Olímpicos de Tóquio, adiados para 2021, devido a COVID-19.
De acordo com o coordenador da Comissão de Gestão da federação, Gustavo da Conceição, em recentes declarações à imprensa, a instituição, até então liderada pelo demissionário Hélder da Cruz “Maneda”, contraiu dívidas de mais de USD 1,5 milhões e outra de quase AKz 300 milhões.
Com este cenário, e porque os valores para 2020 obtidos por via do Ministério da Juventude e Desportos são exíguos, a opção será o recurso a um profissional que compreenda tais situações.
Atendendo ao pensamento da Comissão de Gestão da FAB, a viver no país, particularmente na cidade de Luanda, contam-se sete técnicos elegíveis, seis dos quais já passaram pelas seleções nacionais.
Trata-se de Raul Duarte (vinculado ao Interclube), António de Carvalho “Ginguba” (sem clube), Carlos Dinis (ASA), Manuel Silva “Gi” (Universidade Lusíada), Paulo Macedo (diretor técnico da escola de formação do 1º de Agosto) e José Carlos Guimarães (diretor da academia do 1º de Agosto).
Junta-se a estes o camaronês Lazaré Adingono, Campeão Nacional em título pelo Petro de Luanda, clube com o qual mantém vínculo desde 2012.
Em recente entrevista à Angop, Adingono manifestou interesse em treinar os hendecampeões continentais, tendo como argumento o facto de ser conhecedor da modalidade no país e em África.
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