O 189.º Congresso da União Ciclista Internacional (UCI) decorreu esta quinta-feira de forma virtual com 115 países participantes, que aprovaram o orçamento para o próximo ano e o relatório de 2019.
"O Congresso aprovou o relatório para 2019, que inclui os resultados financeiros consolidados e auditados, que mostram que a UCI, e o Centro Mundial de Ciclismo da UCI, possuíam reservas de mais de 40 milhões de francos suíços (cerca de 37,3 milhões de euros) no final de 2019. Também foi aprovado o orçamento para 2021 e uma previsão atualizada para 2020", pode ler-se numa nota da União.
Segundo a mesma fonte, o plano financeiro de quatro anos foi apresentado ao congresso e inclui um cenário de contingência no caso do cancelamento dos jogos Olímpicos2020, adiados para 2021, o que levaria as reservas a caírem para uma verba acima dos 20 milhões de francos até Paris2024.
Na sessão virtual, devido à pandemia de covid-19, foi introduzido o 197.º país-membro, a Palestina, e excluídos três antigos integrantes, de Chile, Bulgária e Montenegro, por "violações sérias da constituição da UCI", e substituídos por federações nacionais dos mesmos países.
O presidente da UCI, David Lappartient, destacou o sucesso de eventos como os Mundiais de estrada, em Imola, e outras provas ao longo do ano de 2020, como provas do sucesso organizativo do mundo do ciclismo face à situação pandémica, além de introduzir os primeiros Mundiais de ciclismo ‘esports’, marcados para dezembro deste ano.
Outra das medidas hoje anunciada é a passagem das atividades operacionais de antidopagem da UCI da Fundação de Antidopagem no Ciclismo para a Agência Internacional de Testagem, que terá efeito em janeiro de 2021, e a contratação do antigo ciclista australiano Michael Rogers como gestor de inovação.
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