“Vim para esta prova com um plano e consegui executá-lo em termos de performance. O resultado é que não foi o desejado, porque queria estar nos 10 primeiros”, explicou o corredor, citado em comunicado da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).
Ganna, de 25 anos, somou o sexto título mundial da carreira – quatro na pista e dois no ‘crono’ de estrada -, ao cumprir os 43,3 quilómetros entre Knokke e Bruges em 47.47 minutos, seis segundos mais rápido do que Wout van Aert, segundo, e 44 do que Remco Evenepoel.
Nelson Oliveira foi o melhor português, na 13.ª posição, a 1.55 minutos, enquanto Rafael Reis foi 30.º, a 3.35, entre 55 participantes que concluíram o exercício.
Para Oliveira, este ‘crono’ era “muito plano”, fora das características em que se dá melhor, mas apesar disso avalia positivamente a prestação, dado que ficou “apenas a dois segundos do objetivo”, o ‘top 10’.
Já “a pensar no próximo domingo”, o ciclista recebeu elogios do selecionador, José Poeira, que considera que o homem de Anadia fez “uma excelente corrida, tanto em termos físicos como técnicos”.
Já Rafael Reis estreou-se em Mundiais ao nível da elite com o 30.º lugar, tendo dado “o máximo que podia em todos os momentos”.
“Se em alguma altura desse mais, iria pagar a fatura mais tarde”, explicou o ciclista da Efapel.
Em ano de centenário, os Mundiais da Flandres prosseguem na segunda-feira com os contrarrelógios da elite feminina, com Daniela Campos em ação, e dos sub-23 masculinos.
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