O ciclista dinamarquês Michael Rasmussen, dispensado pela Rabobank na Volta a França de 2007, quando liderava a corrida, a quatro etapas do fim, por desrespeito aos regulamentos antidoping, processou aquela estrutura e pede 5,8 milhões de euros de indemnização.
O “trepador” escandinavo afirmou num tribunal de Arnhem, Holanda, que os responsáveis da equipa holandesa tinham tido conhecimento de que o atleta estaria a preparar a participação no “Tour” em Itália e não no México, como estava anteriormente previsto.
Rasmussen foi acusado de violar o código mundial antidopagem porque as brigadas antidoping foram ao México, a fim de submetê-lo a controlos, mas não o encontraram.
O corredor dinamarquês alega agora que os médicos da equipa, Geert Leinders e Jan Paul van Mantgem, assim como o diretor desportivo, Erik Breukink, sabiam do seu paradeiro e, portanto, não teriam qualquer razão em rescindir o seu contrato.
«Sabiam que eu não tinha estado no México. Seria uma parvoíce treinar para o ‘Tour’ noutro fuso horário. Era um pretexto para se justificarem perante a Comunicação Social», defendeu Rasmussen.
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