A União Ciclista Internacional (UCI) revelou hoje ter participado no resgate e realojamento de um total de 165 refugiados afegãos, em cooperação com várias entidades desportivas e cívicas.
“Ao todo, 165 cidadãos do Afeganistão puderam deixar o país graças aos esforços da UCI e dos seus parceiros, à luz dos eventos recentes”, nomeadamente, a tomada do poder no Afeganistão pelos talibã, pode ler-se em comunicado.
Segundo a UCI, uma “operação vasta”, levada a cabo em parceria com o dono da equipa Israel Start-Up Nation, Sylvan Adams, a organização não-governamental IsraAID e vários governos, bem como da FIFA, permitiu retirar, desde logo, 125 cidadãos.
Entre eles, ciclistas do pelotão feminino, vários administradores, artistas, “um juiz, vários jornalistas e ativistas dos direitos humanos”, todos trazidos para a Europa através de Tirana.
“Um total de 38 estão a instalar-se na Suíça, com outros a seguirem para Canadá, França, Israel e Estados Unidos”, destaca a nota.
As ciclistas resgatadas deverão agora integrar o Centro de Ciclismo Mundial, que a UCI opera em Aigle, na Suíça, onde poderão treinar e preparar-se para competir.
“É muito importante para a UCI comprometer-se com os membros da família do ciclismo que sofrem devido à situação no Afeganistão e estou feliz que os nossos esforços tenham providenciado oportunidades para que possam viver em condições decentes”, declarou o presidente do organismo de cúpula do ciclismo mundial, David Lappartient.
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