Sérgio Paulinho (Efapel) está a adorar o regresso a Portugal e nem pensaria num regresso ao estrangeiro, num ano em que aponta a Volta a Portugal em bicicleta como grande objetivo.
Aos 37 anos, o medalha de prata nos Jogos Olímpicos Atenas2004 sente-se bem no regresso a casa, consumado em 2017, depois de uma dezena de anos entre a elite do ciclismo mundial.
“Neste momento acredito que sim. Estou a adorar o regresso a Portugal e para mim tem sido bastante positivo. Se me perguntar se neste momento queria voltar ao estrangeiro, diria que não. Por estar a gostar do regresso ao ciclismo português, por ter sido bem recebido. Tenciono terminar a minha carreira em Portugal”, assumiu à Lusa.
A participar na 36.ª edição da Volta ao Alentejo, Sérgio Paulinho quer “acumular ritmo competitivo” para depois apontar baterias à Volta a Portugal, que será o seu principal objetivo.
O domínio da equipa do Sobrado – agora W52-FC Porto – nos últimos anos na Volta a Portugal tem sido avassalador, mas Paulinho acredita que, “com trabalho”, pode lutar pelos primeiros lugares.
Um dos mais experientes ciclistas do pelotão nacional, antigo gregário de Alberto Contador, diz que “o ciclismo português está bom”, mas deixa um alerta.
“É preciso não esquecer as camadas jovens, porque sem elas o ciclismo profissional acaba por não existir. Acho que neste momento é [importante] focarmo-nos nas camadas jovens para que no futuro o ciclismo tenha outros campeões a surgir, como os que já surgiram”, assumiu.
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