O esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) classificou como “lindo” vencer a geral final e a classificação dos pontos da Volta a Espanha em bicicleta, que hoje terminou, e já aponta à temporada 2021 após um ano “difícil”.
“É lindo ganhar a camisola vermelha e a camisola verde. [Para mim] é a coroa desta temporada. Vemo-nos no próximo ano”, disse o esloveno de 31 anos, pouco depois de subir ao pódio como vencedor da 75.ª edição da Vuelta, a segunda de forma consecutiva.
Roglic lembrou o “ano tão difícil” devido à pandemia de covid-19 para “agradecer aos organizadores por conseguirem fazer a Vuelta”, e “tão tarde” no ano.
“Correu tudo bem, e eu pude desfrutar todos os dias. Agradeço a todos os ciclistas, especialmente aos meus colegas de equipa, que me fazem ser melhor todos os dias”, atirou o campeão, que lembrou ainda “o apoio de casa”.
Já o equatoriano Richard Carapaz (INEOS), que acabou no segundo lugar a 24 segundos, ficou feliz por ver “muitas bandeiras do Equador” na chegada à Praça de Cibeles, em Madrid, após ter vivido “momentos muito bonitos”.
“Vou daqui contente com a Vuelta [que fiz]. Vivi o final com muita alegria, ao longo de todo o traçado vi muitas bandeiras, foi ótimo”, referiu.
Em ano de estreia na INEOS, após vencer a Volta a Itália em 2019 com a Movistar, Carapaz não confirmou a Volta a França como próximo objetivo, porque “a equipa ainda não decidiu” o plano para 2021, mas “está claro que será alguma grande Volta”.
Já o britânico Hugh Carthy (Education First), que aos 26 anos se estreou em pódios de grandes Voltas, destacou este como “um bom salto” qualitativo.
“Estou muito contente, e toda a equipa está contente com o resultado. Sim, acho que fui a revelação da corrida e dei um bom salto na minha carreira”, referiu.
Formado na espanhola Caja Rural, o ciclista natural de Preston quer agora “descansar” e recusou, para já, dizer se vai voltar à prova espanhola em 2021.
Comentários