Na quinta-feira, corre-se a segunda etapa, com uma ligação de 171,5 quilómetros entre Castro Verde e Grândola, com duas contagens de montanha de quarta categoria e uma de terceira, colocada a menos de 10 quilómetros da meta.
Já com sete ‘Monumentos’ no seu palmarés, Pogacar vai agora tentar acrescentar-lhe mais um, primeiro na Volta a Flandres, em 6 de abril, e uma semana depois no Paris-Roubaix.
O duas vezes campeão da Volta a França (2022 e 2023) caiu na quinta etapa da prova francesa, quando vestia de amarelo, e ficou visivelmente maltratado, com cortes no rosto e uma contusão na mão, não alinhando na tirada seguinte.
Giaimi, de 20 anos, foi o melhor no final dos 173,8 quilómetros desde Sesimbra, superiorizando-se a Tivani e ao britânico Harrison Wood (Anicolor-Tien21), respetivamente segundo e terceiro com as mesmas 03:54.55 horas do vencedor.
O ciclista neerlandês bateu ao sprint Fillipo Ganna e Tadej Pogacar para conquistar a prova pela segunda vez, acumulando já sete vitórias em 'monumentos'.
Depois da partida numa sexta-feira, a segunda-feira seguinte, 05 de julho, será um dia de descanso, para o pelotão se mudar para França para o resto da competição.
O ciclista vai falhar a Volta à Catalunha, depois de ter caída no Paris-Nice e de não ter conseguido recuperar na totalidade para estar apto fisicamente.
Na disciplina em que Portugal é campeão olímpico, por Rui Oliveira e Iuri Leitão, Salgueiro e Matias somaram 34 pontos, 20 dos quais por terem dado uma volta ao pelotão, com os espanhóis Sebastian Mora e Albert Torres a vencerem, com 94 pontos.
João Almeida (UAE Emirates), que viu o seu companheiro de equipa Brandon McNulty desistir antes da etapa, ficou muito cedo sozinho e foi incapaz de se manter no grupo dos favoritos, terminando na 13.ª posição.
A vitória final estava praticamente assegurada por Ayuso desde o triunfo na etapa da véspera, com a classificação por pontos e o segundo lugar a serem os únicos pontos de dúvida.
O neerlandês Yanne Dorenbos venceu o omnium, com 170 pontos, apenas mais um do que o norte-americano Ashlin Barry, com o japonês Kazushige Kuboki a fechar o pódio, com 148.
Ayuso conseguiu a terceira vitória da temporada, depois de ter triunfado em duas provas de um dia – Faun Drome Classic e Trofeo Laigueglia –, e deve agora tornar-se o primeiro espanhol a vencer o Tirreno-Adriático desde Alberto Contador em 2014.
Matias, vice-campeão europeu desta disciplina em 2021, acabou bem acima do meio da tabela no regresso à seleção, numa final conquistada pelo belga Jules Hesters, que bateu o dinamarquês Noah Wulff, segundo, e o austríaco Tim Wafler, terceiro, pelo lugar mais alto do pódio.
Rui Oliveira (UAE Emirates), o único português ainda em prova, foi hoje 121.º classificado, a 19.44 minutos, e é 127.º da geral, a mais de 47 minutos de Ganna.
A primeira tirada liga Beja a Moura em 166,6 quilómetros, seguindo-se uma ligação entre Castro Verde e Grândola, com 171,5 quilómetros e três prémios de montanha.
O português de 26 anos sentiu dificuldades na ascensão à Côte de Notre-Dame-de-Sciez, mas minimizou as perdas, para manter viva a esperança de vencer a geral da prestigiada prova francesa.
O corredor de A-dos-Francos tornou-se hoje o primeiro português a conquistar uma tirada na prova francesa, uma das corridas por etapas mais importantes do calendário internacional.
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