Depois de uma primeira parte da corrida em que só a segunda etapa, entre Santarém e Lisboa, propiciou um sprint, o regresso à estrada após dia de descanso é nova oportunidade.
Tentou acabar a etapa de domingo, por ter o dia de descanso a seguir, e embora tenha dado “tudo até o corpo não ter onde ir buscar mais energia”, não conseguiu terminar.
Na Volta, de resto, somou mais dois 10.º lugares, em 2018 e 2021, com o melhor ano a ser o de 2023, com o sexto lugar final, acima do sétimo de 2016 e oitavo de 2017.
O uruguaio foi transportado de ambulância para o Hospital da Guarda, quando o grupo da frente seguia a caminho do prémio de montanha de Famalicão da Serra.
Chumil, de 23 anos, cumpriu os 161,2 quilómetros entre o Crato, distrito de Portalegre, e o Alto da Torre, na Serra da Estrela, em 04:10.10 horas, menos três segundos do que Eulálio, segundo na etapa, que subiu do 10.º para o primeiro lugar da classificação geral.
No domingo disputa-se a quarta e última etapa, com 131,8 quilómetros com início e fim em Šumperk, com duas contagens de montanha, de segunda categoria.
A tirada conta ainda com três metas volantes, em Castelo Branco (75,5 km), Fundão (121,2 km) e Covilhã (140,9 km). A 85.ª Volta a Portugal termina em 04 de agosto, com um contrarrelógio individual em Viseu.
Em segundo lugar surgiu o italiano seu colega de equipa Diego Ulissi, a 11 segundos, enquanto na terceira posição chegou o colombiano Sergio Higuita (Bora–hansgrohe), a 14 segundos.
A Etapa 2 da Volta a Portugal 2024, de 164 quilómetros, foi desenhada para evocar, nos 50 anos do 25 de Abril, a saída da coluna militar liderada por Fernando Salgueiro Maia rumo a Lisboa, tendo passado pela chaimite colocada em Santarém a caminho da capital.
Os homens da geral animaram grande parte do dia, ‘órfão’ de uma fuga com nomes suficientes, ao disputarem segundos de bonificação nas metas volantes – Luís Fernandes foi terceiro na primeira, no Cartaxo.
O campeão pan-americano ainda correrá o Grande Prémio Jornal de Notícias, mostrando a camisola, e, pela seleção da Venezuela, o Mundial de ciclismo de estrada.
António Morgado (UAE Emirates) integrou o pelotão, em 28.º, o seu colega de equipa Ivo Oliveira foi 71.º, a 7.49 minutos, enquanto José Mendes (Victoria Sports) não chegou ao fim da prova.
O suíço, vencedor da edição de 2023 da Volta, atacou na última subida do dia e chegou isolado à meta, com 28 segundos de vantagem sobre António Carvalho, e 41 sobre Luís Fernandes.
Quinto no Troféu Joaquim Agostinho, teve este ano uma época de altos e baixos e espera agora que a Volta lhe permita “voltar a subir”, para o WorldTour.
Receba gratuitamente os alertas com as melhores notícias do desporto. Envie SMS com "Sports Entrar" para o número 4883. Para sair faça a gestão aqui. Serviço exclusivo clientes MEO.