André Coelho afirmou hoje que acredita que a seleção portuguesa de futsal será o “alvo a abater” no Campeonato do Mundo, que vai decorrer de 14 de setembro e 06 de outubro, no Uzbequistão.
"Somos campeões da Europa e campeões do mundo. É natural que queiram ganhar a Portugal, mas nós também sabemos perfeitamente a responsabilidade e a ambição que temos. Todos querem bater Portugal, mas nós também temos a maior ambição do mundo para conseguir conquistar mais um título e ganhar todos os jogos”, frisou o fixo, em declarações aos jornalistas, durante o estágio de preparação em Rio Maior.
A equipa das 'quinas', que defende o cetro mundial conquistado em 2021, na Lituânia, integra o Grupo E e vai começar o Mundial em 16 de setembro, diante do Panamá, seguindo-se os embates com a seleção do Tajiquistão, três dias depois, e com Marrocos, a 22.
Sobre os objetivos lusos, o internacional, que regressou ao Benfica após quatro temporadas no FC Barcelona, refere que a “responsabilidade é sempre a mesma”.
“A verdade é que somos campeões do mundo e temos um título a defender, mas a ambição e a responsabilidade são as mesmas”, analisou, já depois de salientar que o grupo de trabalho vai encarar a competição da mesma forma que fez na Lituânia e que a palavra “favoritos” não assusta.
“Somos apenas mais uma seleção que quer conquistar este Campeonato do Mundo. Somos todos jogadores que estamos habituados a esse tipo de pressão e quem vem a esta seleção, e eu venho desde 2016, sabe que tem essa pressão de ganhar”, notou, justificando também que “isso dos favoritos pouco importa”, uma vez que já houve “grandes surpresas” nas últimas competições.
Os dois primeiros classificados de cada agrupamento, assim como os quatro melhores terceiros, apuram-se para a fase a eliminar da competição.
Todavia, e antes do arranque do Mundial, Portugal cumprirá a preparação entre Rio Maior e Viseu, num estágio que vai contemplar sete jogos de preparação, dois dos quais já sexta-feira (18:00) e sábado (19:30), na cidade ribatejana, diante das congéneres de Uzbequistão e Angola, respetivamente.
“No treino há sempre muita intensidade, até porque temos jogadores de topo, mas nos jogos acabamos por conseguir trabalhar outros aspetos de ataque, defesa e estratégia… É sempre importante ter este tipo de jogos para preparar o Mundial”, rematou o fixo do Benfica, antecipando os primeiros duelos de preparação e que integram a segunda semana de trabalhos da formação comandada pelo selecionador Jorge Braz.
Comentários