Com duas jornadas disputadas, existe já quem rejeite o modelo de campeonato nacional de hóquei em patins. A Associação Nacional de Clubes de Patinagem (ANACP) refere que o modelo atual (fase regular com sorteio condicionado) não agrada e questiona porque é que a Federação de Patinagem de Portugal (FPP) não aceitou novas alterações esta época.
Segundo avança o jornal O Jogo, a associação acredita que o sorteio condicionado é que está no centro de toda a discórdia.
O sorteio condicionado é ponto assente que ninguém quer. Em janeiro, os clubes acordaram, por consenso, a proposta de fase regular e segunda fase com metade dos pontos; oito a lutar pelo título e seis a discutir a permanência. Enviámos à federação um anexo com planificação nova para provar que haveria tempo para encaixar tudo, mesmo o campeonato começando mais tarde [21 de outubro], mas estamos sem resposta", referiu Rui Carvalho, presidente da ANACP, referindo que não é um problema de pagamento
"Os clubes não se importam de pagar mais porque, se o modelo competitivo se alterar, haverá mais jogos e mais despesa."
Em reação a esta posição, o vice-presidente da FPP revelou que irá existir uma reunião para discutir este modelo.
"Vamos fazer uma reunião com todos os clubes de todas as divisões, mas a federação não alterou ainda o atual modelo porque é um assunto que tem de ser debatido mais a fundo e, desde que foi implementado este modelo, o campeonato tem sido muito competitivo." A FPP não vê como o sorteio condicionado (implementado em 2013/14) possa ser prejudicial: "Se é um campeonato baseado na regularidade, em que jogam todos contra todos..."
A reunião entre os dois organismos deve realizar-se no Luso, no dia 19 de novembro.
Recorde-se que o campeonato já foi jogado em todos os formatos e, em 2006/07, chegou a vigorar o play-off, com FC Porto e Juventude de Viana finalistas, mas esse modelo não agradou à maioria.
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