A reedição dos seis lugares de pódio obtidos em Mundiais de modalidades olímpicas em 2019 nos Jogos Olímpicos Tóquio2020 deixaria os portugueses satisfeitos, assumiu hoje o presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), José Manuel Constantino.
“Era uma satisfação muito grande, minha e de todos os portugueses, porque foram, de facto, um número de lugares de pódio em 2019 pouco comum, quase invulgar, portanto, repetir esse quadro seria extraordinário”, reconheceu José Manuel Constantino, após o encontro nacional de atletas olímpicos, em Sintra.
O presidente do COP recordava o ouro de Jorge Fonseca no judo, as pratas do marchador João Vieira e da judoca Bárbara Timo e os bronzes do canoísta Fernando Pimenta, do ‘skater’ Gustavo Ribeiro e de Rui Bragança, no taekwondo, nos campeonatos do mundo de 2019.
“São indicadores excecionais, que revelam que os nossos atletas têm valor suficiente para discutir posições de pódio em Jogos Olímpicos. Se vão conseguir ou não, vamos ter de aguardar”, referiu.
José Manuel Constantino voltou a indicar a expetativa de que a missão olímpica portuguesa conte “entre 70 a 80 atletas”, realçando a existência de vários processos de qualificação ainda em curso, para reconhecer que os atuais 28 “estão muito aquém do número estimado”.
“Se a expressão me é permitida, a única deceção que, a esta data temos, quanto a apuramentos olímpicos, tem a ver com a modalidade de futebol. Porque a convicção que eu tenho é que há valor mais do que suficiente para estar nos Jogos Olímpicos com a seleção de sub-21”, lamentou Constantino.
O chefe da Missão portuguesa a Tóquio2020, Marco Alves, avaliou positivamente o encontro, que promoveu a partilha de conhecimento com cerca de 40 atletas, nomeadamente sobre, por exemplo, a adaptação ao clima da capital japonesa e à diferença horária.
Com sete presenças em Jogos, o antigo velejador João Rodrigues, presidente da Comissão de Atletas Olímpicos (CAO), realçou a importância da “criação de laços de amizade” em iniciativas como a que hoje terminou, reforçando a preparação para que os presentes “só tenham de se preocupar em expressar neste ‘palco’ todo o seu potencial”.
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