O piloto Miguel Oliveira afirmou hoje que sonha conquistar o campeonato do mundo de MotoGP o mais cedo possível e que o ano de estreia na categoria ‘rainha’ pode ser determinante para atingir esse objetivo.
“Ser campeão do mundo obviamente que está nos meus planos. É preciso entender a minha circunstância este ano, com uma mota que foi pensada para estar entre o 10.º e o 15.º lugar, mas esta etapa vai ajudar-me muito para que, quando a mota estiver a um nível alto, possa lutar pelo título de campeão do mundo de MotoGP”, disse o piloto português, acrescentando que quer que isso aconteça “o quanto antes”.
Depois de ser vice-campeão do mundo em Moto3 e Moto2, Miguel Oliveira acredita que pode atingir o lugar mais alto em MotoGP.
“Tenho todas as armas para poder lutar pelo título mundial. Trabalho pelo meu sonho, pelo meu objetivo e vou acreditar sempre até final”, afirmou.
Depois de terminada a última época, Miguel Oliveira teve já oportunidade de testar a KTM RC16 no circuito de Jerez de La Frontera, em Espanha, revelando que para pilotar uma mota de MotoGP vai ter de “voltar à escola”.
“Foram dois dias muito estranhos, com sensações novas, caras novas dentro da box. Tenho de me readaptar a tudo e voltar à escola para aprender como se anda numa mota daquelas”, assume o piloto, que sublinha que as diferenças são, principalmente, a potência de aceleração e de travagem, a eletrónica e as trajetórias.
“As coisas passam-se a uma velocidade muito maior e claro que tenho de aprender a guiar uma mota de MotoGP, porque o estilo de condução é muito diferente do de Moto2”, reconhece.
Na próxima época, ao serviço da equipa Tech3 KTM, Miguel Oliveira vai envergar o número 88, depois de durante toda a carreira ter usado o 44. O piloto de Almada explica que “como em MotoGP tudo é o dobro, o único número que fazia sentido era o 88”.
Na última temporada, Miguel Oliveira sagrou-se vice-campeão de Moto2 depois de já ter sido o segundo classificado no Mundial de Moto3, em 2015.
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