O português Miguel Oliveira (KTM), que compete no Mundial de Moto2, tem propostas da KTM e de “outras equipas” para competir no escalão principal do motociclismo, o MotoGP, em 2019, disse hoje o ‘manager’ do piloto.
“Em jogo está a subida do Miguel ao MotoGP na próxima temporada, em 2019, não só com a KTM mas outras equipas também, há outras propostas”, revelou à Lusa Paulo Oliveira.
O ‘manager’ confirmou a abordagem da Tech3-KTM, parceira da marca que o luso representa para a temporada 2019 em MotoGP, confirmando a existência de “contactos” com o que é “um projeto muito ambicioso”.
A abordagem foi discutida pelo diretor desportivo da marca austríaca, Pit Beirer, que em entrevista ao portal ‘online’ Speedweek confirmou ter oferecido “um lugar na equipa Tech3/KTM em MotoGP”.
Segundo Beirer, “a KTM não pode deixar que um piloto como o Miguel, forte em Moto2 e vice-campeão do mundo em Moto3, não continue”, com o austríaco a dizer ainda que Miguel Oliveira “não pode dizer que vai ficar em Moto2 mais um ano, tem de aproveitar esta oportunidade”.
Se pode fazer “todo o sentido” a continuidade na equipa que representa na Moto2, depois de já o ter feito na Moto3, em que foi segundo na categoria em 2015, há outras marcas que podem oferecer melhores soluções para o piloto de 23 anos, explicou Paulo Oliveira.
A decisão final de Miguel Oliveira deverá ocorrer “dentro das próximas corridas, antes da paragem do verão”, e está dependente não só da análise das várias propostas como da colocação de vários pilotos nas equipas de MotoGP, como os espanhóis Jorge Lorenzo ou Dani Pedrosa.
No domingo, Miguel Oliveira foi terceiro classificado no Grande Prémio das Américas, em Austin, Estados Unidos, depois de ter partido do 12.º lugar, conseguindo o segundo pódio da temporada e a subida ao terceiro lugar da geral do Mundial.
“Uma coisa é certa: é o talento do Miguel que o coloca nesta posição, não os interesses comerciais que por vezes determinam a escolha de outros pilotos”, reforçou o ‘manager’.
Miguel Oliveira, de 23 anos, compete pelo segundo ano em Moto2 depois de ter conseguido, em 2015, ser vice-campeão mundial de Moto3 e ter vencido em 2015 o primeiro Grande Prémio em Mundiais, em Itália, juntando-lhe entretanto mais cinco vitórias no terceiro escalão e outras três no segundo.
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