O CAMI-Clube Aventura do Minho, organizador da Rampa de Murça, garantiu hoje que "não houve qualquer falha nos mecanismos de segurança" na prova em que o despiste de um concorrente provocou dois mortos e oito feridos.
Em comunicado, o CAMI Motorsport "lamenta o acidente ocorrido na tarde deste domingo, na terceira subida oficial de prova, com um concorrente, já depois de este ter ultrapassado a linha de meta, e do qual, infelizmente, resultaram duas vítimas mortais e oito feridos, nenhum correndo perigo de vida".
O clube organizador da prova de abertura do Nacional de Montanha garante que "foram de imediato acionados todos os meios de segurança da prova e não só, sendo de enaltecer o trabalho rápido e eficaz das equipas de emergência no socorro aos sinistrados no local do acidente".
O CAMI Motorsport lembra que "o traçado da Rampa Porca de Murça - prova realizada desde os anos 80 sem qualquer registo de incidentes - está homologado de acordo com as normas de segurança exigidas pela FIA (Federação Internacional do Automóvel) e pela FPAK (Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting), além de que o plano de segurança da prova cumpria todos os requisitos imprescindíveis à realização da mesma".
Ainda assim, a organização garante que "vai acionar todos os mecanismos” ao seu alcance para averiguar “com detalhe” os motivos que estiveram na origem do acidente.
"A preocupação do CAMI Motorsport centra-se, agora, no apoio às famílias das vítimas mortais e na rápida recuperação dos feridos, endereçando ainda uma palavra de apoio ao piloto envolvido no acidente que se encontra, naturalmente, consternado com o sucedido", conclui o comunicado.
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