Vasco Ribeiro e Yolanda Hopkins venceram hoje o Figueira Pro, segunda etapa da Liga portuguesa de surf, disputada na praia do Cabedelo, na Figueira da Foz.

As melhores imagens do último dia na Figueira da Foz

A prova foi disputada em condições de mar difíceis, especialmente no sábado, consequência do mau tempo que afetou o país no fim de semana, mas, hoje, ondas mais consistentes, as melhores dos três dias de competição, resultaram em notas elevadas.

Na competição masculina, o quatro vezes campeão nacional Vasco Ribeiro dominou a última bateria (19 pontos) - o maior ‘score’ da competição, terminando com uma nota máxima de 10 na sua última onda, também ela a melhor da prova –, numa final inédita na Figueira da Foz frente a Guilherme Fonseca (13,05), surfista da Associação Sealand Santa Cruz.

“Foi terminar com a cereja no topo do bolo. O mar ficou cada vez melhor, era um bocado difícil encontrar ondas boas, mas ao longo do dia fui ficando cada vez mais à vontade, percebendo um bocado o pico e as ondas que tinha de apanhar, está feito”, disse Vasco Ribeiro, em declarações reproduzidas pela Associação Nacional de Surfistas (ANS).

Vasco Ribeiro, inscrito pelo Estoril Praia e que venceu todas as baterias em que participou no Figueira Pro, soma agora 13 vitórias em provas da Liga portuguesa de Surf e passou para a liderança do ‘ranking’ masculino de 2021.

“É a primeira vez que ganhei aqui, fica sempre marcado. Foi um dia de altas ondas e um campeonato bem difícil”, enfatizou o surfista.

No setor feminino, a final foi disputada a quatro, com Yolanda Hopkins, do Clube Naval de Portimão (campeã nacional em 2019, ano em que também venceu na Figueira da Foz), a somar 15,25 pontos, superiorizando-se a Francisca Veselko (13,25), surfista do clube Lombos, de Carcavelos, que alcançou a segunda final consecutiva em duas provas disputadas.

No terceiro lugar ficou a ainda líder do ‘ranking’ nacional, Carolina Mendes, (Estoril Praia), com 12,15 pontos, e na quarta posição Mafalda Lopes, da Associação de Surf Costa da Caparica, com 4,25.

“Estou muito feliz, já tinha saudades de competir e de surfar ondas como estas que são as que eu gosto mais, pude fazer o surf que eu gosto de fazer. A praia do Cabedelo é incrível, por acaso os bancos [de areia] não estiverem tão bons como no último ano, mas este último dia não nos deixou tristes com as ondas, eu queria ficar mais tempo lá dentro [de água] porque as ondas estavam mesmo incríveis”,, disse Yolanda Hopkins.

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