O presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), José Manuel Constantino, visitou hoje o português João Sousa no segundo torneio do Circuito Sénior da Federação Portuguesa de Ténis (FPT), que está a decorrer no Lisboa Racket Centre.
Na companhia do diretor desportivo Pedro Roque e de Marco Alves, chefe da Missão Tóquio 2021, José Manuel Constantino foi recebido pelo presidente da FPT, Vasco Costa, pelo diretor de prova e do clube lisboeta, Armindo Mirante, e pelo tenista vimaranense, que, caso os Jogos Olímpicos não tivessem sido adiados para o próximo verão, tinha a presença praticamente garantida em Tóquio, uma vez que ocupava o 66.º lugar do ‘ranking’ mundial quando o circuito ATP foi suspenso, devido à covid-19.
"Um dos objetivos que tínhamos para este ano era estar presentes em Tóquio. Infelizmente não o vamos poder fazer pelas circunstâncias que todos conhecemos, mas o objetivo e ambição mantêm-se”, começou por afirmar o minhoto, que representou Portugal nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Além de encarar a visita como um “voto de confiança”, reconhecendo que é “sempre bom receber essa confiança e perceber que a esperança está em alta", João Sousa revelou o teor da conversa mantida com os representantes do COP.
"Falámos de não só ter ambição de conseguir estar presente, mas também de conseguir fazer um bom resultado. No Rio de Janeiro fiquei-me pela segunda ronda, mas foi um torneio em que joguei muito bem e tive boas sensações. Portanto passa muito por ter a ambição de fazer um bom resultado”, afirmou.
José Manuel Constantino, que confessou ter aproveitado a circunstância de o COP estar “a visitar todos os núcleos de treino e preparação desportiva de atletas integrados na missão olímpica para os Jogos de Tóquio” para estar um bocadinho com João Sousa e o presidente da FPT, fez questão de “transmitir-lhes uma palavra de esperança e confiança relativamente ao apuramento para os Jogos Olímpicos em Tóquio no próximo ano.”
“Há esperança num resultado que corresponda àquele que é o valor desportivo do João Sousa e há esperança de que será possível fazer melhor do que o resultado alcançado no Rio de Janeiro”, sublinhou, contando ter encontrado “um João Sousa interessado, motivado, o seu treinador também e o senhor presidente da FPT também motivado de modo a que a representação nacional na modalidade possa ter um resultado desportivo que orgulhe os portugueses.”
Já Vasco Costa, além de admitir que a visita do COP “é um sinal de apoio na altura da retoma da atividade competitiva importante, não só para a FPT, como para o atleta”, manifesta o seu desejo de ver número um nacional apurado para Tóquio 2021, bem como outro jogador “para termos um par português a jogar os Jogos Olímpicos.”
Quanto à possibilidade da conquista de uma medalha, o líder federativo não esconde que “seria mais um feito histórico para o ténis português, que em grande parte tem conseguido muitos através de João Sousa. Seria significativo para o ténis português e seria um motivo de grande orgulho não só para os atletas, mas também para a FPT”, rematou.
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