O tenista português Francisco Cabral lamentou a desistência do dinamarquês Holger Rune, o seu parceiro na competição de pares de Roland Garros, inviabilizando, assim, a sua estreia em torneios do Grand Slam.
“A minha expectativa era muito grande. Era o meu primeiro Grand Slam, num ótimo momento de forma e com um sorteio simpático. Senti que era uma boa oportunidade para fazer um bom torneio, mas, infelizmente, em cima da hora do encontro o meu parceiro retirou-se”, confessou o número 72 do ‘ranking’ mundial de pares, em declarações à Lusa.
O jogador portuense e Rune tinham encontro marcado no ‘court’ número 10 com o britânico Jonny O’Mara (92.º) e o australiano Jackson Withrow (94.º), mas o jovem dinamarquês, de 19 anos, optou por não entrar em jogo, depois de ter escorregado e se ter magoado no pé no desafio com o suíço Henri Laaksonen, que venceu por 6-2, 6-3 e 6-3.
“Foi um grande azar e fiquei muito assustado. Estava a liderar o encontro e a jogar muito bem, mas na altura pareceu-me que o problema seria mais grave. Parece que não é tão grave assim, mas preferi desistir de pares, pois achei que era melhor”, afirmou Holger Rune, em conferência de imprensa.
Depois de ceder o seu lugar no quadro principal de pares ao neerlandês Sander Arends e ao polaco Szymon Walkow, derrotados na estreia por 5-7, 6-4 e 1-6, Francisco Cabral defende que não havia “nada que pudesse fazer para alterar a decisão” de Rune.
“Portanto, só tenho de estar de consciência tranquila porque fiz tudo o que podia ter feito. Resta-me acreditar que a minha estreia no Grand Slam estará para breve e, se Deus quiser, espero que seja em Wimbledon”, adiantou o melhor tenista português de pares.
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