A Comissão dos Grandes Prémios de motociclismo do Mundial de velocidade decidiu hoje, com efeitos imediatos, adotar uma classificação híbrida nas ocasiões em que as corridas acabem com bandeira vermelha, devido a incidentes graves, como despistes.
“O resultado de uma corrida que termine com bandeira vermelha é contabilizado em relação à última vez que o líder da prova cruze a linha de meta antes de ter sido mostrada a bandeira vermelha. Todos os pilotos que cruzem a linha de meta na mesma volta que o líder, antes da bandeira vermelha, serão classificados por essa mesma ordem, numa tabela parcial”, lê-se em comunicado.
Os responsáveis estipularam ainda que “quaisquer pilotos que não cruzem a linha de meta na mesma volta que o líder antes da bandeira vermelha serão classificados com base no momento em que cruzaram a linha de meta na volta imediatamente anterior”, sendo as duas classificações parciais combinadas para se obter o resultado final da corrida.
Antes, se uma corrida fosse terminada com bandeira vermelha, o resultado final era apurado através da volta na qual todos os pilotos tinham cruzado a linha de meta. Se alguns dos pilotos tivessem meia volta ou mais de atraso, o resultado reportava-se à volta imediatamente anterior, mesmo que o líder da prova e a maioria do pelotão já tivessem concluído a volta seguinte.
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