O vianense, de 26 anos, conquistou a primeira medalha para Portugal na pista e a segunda da história do ciclismo português em Jogos Olímpicos, depois de Sérgio Paulinho ter sido segundo na prova de fundo em Atenas2004.
Esta terça-feira, a segunda de cinco etapas liga Valle de Mena a Ojo Guareña em 161 quilómetros, culminando com uma contagem de montanha de terceira categoria.
Joaquim Gomes guardou outras novidades para o futuro, estando garantido desde já o regresso às datas habituais, em agosto, para ‘conquistar’ mais público na estrada para assistirem às etapas.
Também nas camisolas secundárias o cenário foi 'negro', com todas a serem conquistadas por estrangeiros e, mais, envergadas sempre por um corredor de outro país.
A 85.ª edição da Volta a Portugal terminou hoje, após a 10.ª etapa, um contrarrelógio individual de 26,6 quilómetros em Viseu, com a vitória do russo Artem Nych (Sabgal-Anicolor).
A jovem farense, de 22 anos, fez “um balanço positivo” da sua estreia, numa corrida em que ficou a 07.53 minutos da nova campeã olímpica, a norte-americana Kirsten Faulkner.
O ciclista russo assegurou a vitória ao terminar os 26,6 quilómetros do 'crono' final com o tempo de 34.36 minutos, menos três segundos do que o companheiro de equipa dinamarquês Julius Johansen.
Costa confessou aos jornalistas, na zona mista em Trocadéro, onde começaram e acabaram os 273 quilómetros da prova de fundo, que sonhava com uma medalha em Paris2024.
Evenepoel, que este ano venceu também a Volta ao Algarve pela terceira vez e soma já 58 vitórias na carreira, recusou mais uma vez as comparações com Eddy Merckx.
“São os meus últimos Jogos Olímpicos e desfrutei sobretudo da atmosfera que havia em Paris. O público foi uma coisa extraordinária, emoções muito fortes que passei neste último circuito, por serem provavelmente as minhas últimas Olimpíadas”, confessou.
A liderança de Afonso Eulálio (ABTF-Feirense), que aos 22 anos vestiu a camisola amarela após a etapa da Torre, é posta à prova antes do contrarrelógio final em Viseu.
No sábado, a nona e penúltima etapa da Volta a Portugal liga a Maia ao alto da Senhora da Graça, em 170,8 quilómetros, com a subida final e a Serra do Marão, ao quilómetro 94, como principais dificuldades de um dia decisivo para as contas finais.
“O título de campeão do mundo é muito diferente dos Jogos Olímpicos. Não é pressão, mas responsabilidade. Uma motivação extra. E vou tentar aproveitar isso ao máximo”, prometeu o ciclista.
Na véspera de uma das mais reconhecidas subidas do ciclismo nacional, e do contrarrelógio final em Viseu, no domingo, os 108 corredores ainda em prova terão de atravessar o Minho na antepenúltima etapa, partindo de uma das cidades que mais vezes recebe a Volta.
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