O presidente da Liga vai falhar a reunião de Gilberto Madaíl com os representantes das associações no sentido de resolver o imbróglio jurídico dos estatutos da FPF.
O bloqueio da Federação Portuguesa de Futebol pela não adequação dos seus estatutos ao novo regime jurídico pode estar mais perto do fim com esta reunião.
Alexandre Miguel Mestre considera que existem normas dos novos estatutos que podem ser adoptadas sem a obrigatoriedade de recurso para uma Assembleia Geral, onde as associações têm bloqueado o processo há já dois anos.
O organismo que rege o futebol português não adequou ainda os estatutos ao novo regime jurídico das federações desportivas e a situação já está a ser acompanhada pela FIFA, que discutirá o assunto a 1 de Março, em reunião do comité de associações.
As eleições estavam previstas para 5 de Fevereiro, mas na Assembleia-Geral extraordinária realizada antes os estatutos foram chumbados e as eleições adiadas.
O presidente do Sindicato dos Jogadores, Joaquim Evangelista, desafiou esta noite o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) a demitir-se e os presidentes dos conselhos de justiça e de disciplina a seguirem-lhe depois o exemplo.
«(...) Este é um momento onde o Estado vai ter de dar sinais muito fortes, porque, infelizmente, semana após semana, os próprios dirigentes não encontram as soluções», justificou Herminio Loureiro.
O PSD, através de Hermínio Loureiro, membro da comissão política nacional dos sociais-democratas, já tinha feito saber, sexta-feira, que «o futebol não pode estar fora da lei, nem acima da lei».
O presidente da Federação Portuguesa de Voleibol Vicente Araújo defendeu que a Federação Portuguesa de Futebol «não está irregular nem na ilegalidade por não ter adequado os seus estatutos, o Governo é que está».
O impasse jurídico com a não aprovação dos novos estatutos na Federação Portuguesa de Futebol poderá conhecer uma nova etapa com a entrada em cena do Ministério Público.
O Tribunal Arbitral da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) impede a realização de eleições no organismo sem a aprovação dos novos estatutos, adiantou, esta terça-feira, a FPF no seu sítio oficial.
O líder do Sindicato de Jogadores foi um dos apoiantes da proposta de revisão de estatutos que foi chumbada na Assembleia Geral da FPF no último sábado.
As associações que chumbaram o projecto de revisão dos estatutos da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), em Assembleia Geral extraordinária, consideram que prevaleceu o bom senso e admitem que o entendimento até é fácil.
O presidente da Liga manifestou-se compreensivo com o possível recuo na recandidatura de Gilbero Madaíl à liderança da FPF, depois dos novos estatutos não terem sido uma vez mais aprovados.
O presidente do Sindicato de Jogadores era um dos apoiantes da proposta de novos estatutos apresentada pela Liga, mas o chumbo na AG de hoje deixa a Federação numa encruzilhada cuja culpa será das associações, segundo Evangelista.
O presidente da Federação Portuguesa de Futebol assumiu que o chumbo na aprovação dos novos estatutos leva-o a regressar «à primeira forma», denunciando um recuo na recandidatura.
O presidente da Liga lançou um repto aos sócios ordinários presentes na Assembleia Geral extraordinária na FPF para que pensem como será o futebol português caso não haja adequação dos estatutos
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