Este caso [de Marega] foi muito feio, mas fala-se muito e não se faz nada. Se não se tomarem medidas a sério, estas situações vão repetir-se”, afirmou à agência espanhola EFE.
Em declarações à agência alemã SID, o internacional germânico deixou claro que “não basta pendurar faixas ou colocar os capitães a ler algo” para combater o fenómeno do racismo.
Segundo Maria José Carvalho, docente da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, casos como os insultos racistas que sofreu Marega, o ataque à academia do Sporting em Alcochete ou o rebentamento de petardos podem afastar os patrocinadores e os adeptos.
Segundo Maria José Carvalho, docente da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, faltam medidas no seio da indústria futebolística para fazer frente ao problema.
Especialista em psicologia do desporto vê no “isolamento” de Marega na saída de campo como um sinal de “conivência”, pela não atuação de outros perante um comportamento de agressividade.
"É hora de dizer basta a este tipo de comportamento intolerável, seja num estádio de futebol, numa escola ou em qualquer lugar", referiu Ana Catarina Mendes do PS.
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