Portugal, Espanha e Marrocos vão organizar o Mundial2030 de futebol, oficializou hoje a FIFA, depois de ter votado a candidatura única durante o seu congresso extraordinário, realizado em Zurique.
Sobre o impacto para a cidade de Lisboa, Carlos Moedas lembrou os 300 milhões de euros estimados de retorno das Jornadas Mundiais da Juventude, em 2023.
A final dessa competição não tem ainda um estádio atribuído e tanto Espanha como Marrocos pretendem ser os anfitriões desse jogo, algo que Portugal não pode ambicionar.
Portugal estreia-se na organização de Mundiais, após já ter recebido o Europeu de 2004, a Espanha organizou o Euro1964 e o Mundial1982 e Marrocos acolheu unicamente a Taça das Nações Africanas (CAN) em 1988, condição que irá repetir em 2025.
Candidata única, a proposta de Portugal, Espanha e Marrocos, denominada ‘Yalla Vamos!’, prevê que o grosso do torneio seja disputado nestes três países, enquanto outros três jogos da fase final vão decorrer na Argentina, Paraguai e Uruguai.
Portugal estreia-se na organização de Mundiais, após já ter recebido o Europeu de 2004, a Espanha organizou o Euro1964 e o Mundial1982 e Marrocos acolheu unicamente a Taça das Nações Africanas (CAN) em 1988, condição que irá repetir em 2025.
Congresso da FIFA vai formalizar sem oposição a candidatura ibero-marroquina, que vai trazer a território luso a 24.ª edição do principal torneio mundial de seleções
Estádios da Luz e de Alvalade, em Lisboa, e do Dragão, no Porto, construídos de raiz para o Euro2004, e eleitos para o Mundial2030, necessitarão apenas de melhorias infraestruturais.
Candidata única, a proposta dos três países, denominada ‘Yalla Vamos!’, vai ser confirmada dias depois de o relatório de avaliação ter sido divulgado, referindo que a candidatura “demonstrou claramente capacidade para receber a prova com sucesso”.
Além de Portugal, Espanha e Marrocos, o Mundial2030 passará pela América do Sul, ao celebrar o centenário da prova com três jogos entre Argentina, Paraguai e Uruguai.
Em abril, o líder da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, anunciou que o Estádio da Luz receberia uma das meias-finais do Mundial2030, cenário do qual estão afastados Alvalade e Dragão, onde o FC Porto já tem mudanças contratualizadas.
O Mundial2030 envolve os três maiores estádios nacionais - Luz e Alvalade, ambos em Lisboa, e Dragão, no Porto -, todos edificados de raiz para o Euro2004, no qual Portugal perdeu com a Grécia (1-0) na final, em 04 de julho, no novo recinto do Benfica.
O presidente da federação falava, na quarta-feira, em Conselho de Ministros, durante o qual o Rei de Marrocos, Mohammed VI, foi informado sobre vários detalhes do projeto de candidatura conjunta com os dois países ibéricos.
Apesar da nota elevada, nota o documento, a candidatura envolverá “tempo e esforços significativos” em matéria de direitos humanos, cuja estratégia delineada necessita ainda de implementação e melhorias.
No relatório, a FIFA considera que os três países apresentam “um compromisso forte e realista com a sustentabilidade e direitos humanos, confirmando o apoio ao Acordo de Paris, o Quadro para a Ação Climática no Desporto das Nações Unidas e o sistema de gestão ISSO 20121 para eventos”.
A Amnistia Internacional defende que a FIFA deverá suspender o processo a escolha da Arábia Saudita como país organizador do Mundial2034 de futebol, perante o risco de graves violações em matéria de direitos humanos.
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