Pedro Proença falava aos jornalistas no final de uma visita guiada à nova sede da LPFP, no Porto, um dia depois de a FIFA ter ratificado a atribuição do Mundial2030 à candidatura ibero-marroquina.
A Federação Internacional de Futebol (FIFA) confirmou hoje, em congresso extraordinário, em Zurique, que o Campeonato do Mundo de futebol de 2030 vai ser organizado por Portugal, Espanha e Marrocos, países que irão acolher a maior parte dos jogos.
Portugal, Espanha e Marrocos vão organizar o Mundial2030 de futebol, oficializou hoje a FIFA, depois de ter votado a candidatura única durante o seu congresso extraordinário, realizado em Zurique.
Sobre o impacto para a cidade de Lisboa, Carlos Moedas lembrou os 300 milhões de euros estimados de retorno das Jornadas Mundiais da Juventude, em 2023.
A final dessa competição não tem ainda um estádio atribuído e tanto Espanha como Marrocos pretendem ser os anfitriões desse jogo, algo que Portugal não pode ambicionar.
Portugal estreia-se na organização de Mundiais, após já ter recebido o Europeu de 2004, a Espanha organizou o Euro1964 e o Mundial1982 e Marrocos acolheu unicamente a Taça das Nações Africanas (CAN) em 1988, condição que irá repetir em 2025.
Em comunicado, o Deportivo assumiu que não estão "dispostos a colocar em risco a sustentabilidade do clube para dar resposta a uma aventura da qual nunca participaram ou foram consultados para fazer parte".
A organização lembra a “campanha de reabilitação da imagem”, assente no investimento de milhares de milhões de euros no desporto, com o futebol à cabeça, que levou ‘astros’ como Cristiano Ronaldo para aquele país, para “desviar a atenção do seu grave registo de abusos”.
A AI pede que Portugal e Espanha ratifiquem este tratado da ONU e “implementem as recomendações recebidas pelos mecanismos de direitos humanos das Nações Unidas e do Conselho da Europa”.
Os representantes máximos das três federações que vão acolher o Mundial de 2026, o primeiro alargado a 48 seleções, partilharam a “experiência a nível técnico e burocrático e todo o caminho já percorrido desde que apresentaram a sua candidatura, em 2017”.
"Quando tivermos essas deliberações, que têm de ser tomadas por parte da FIFA, vamos comunicá-las aos países e ao mundo”, garantiu o presidente da federação espanhola.
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