O criador do Football Leaks encontra-se em liberdade desde 07 de agosto de 2020, “devido à sua colaboração” com a Polícia Judiciária (PJ) e ao seu “sentido crítico”, mas está, por questões de segurança, inserido no programa de proteção de testemunhas em local não revelado e sob proteção policial.
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A divulgação da decisão, agendada para as 10:00, sobre o caso do criador da plataforma eletrónica que em 2015 agitou o futebol mundial pode, todavia, não significar que se saiba já hoje o desfecho de um dos processos mais mediáticos dos últimos anos.
Entre 2015 e 2019, Rui Pinto esteve por trás da divulgação de documentos confidenciais da indústria futebolística, que eram obtidos com acesso ilegítimo ao correio eletrónico de responsáveis desportivos e advogado.
O atleta do Sporting concluiu a 35.ª edição da corrida em 30.21 minutos, a 20 segundos do vencedor, Javier Guerra (30.01), e a um segundo do segundo classificado, o marroquino Yahya El Karboubi (30.20).
A Doyen, assistente no processo Football Leaks, pediu hoje a aplicação de “uma pena de prisão efetiva, eventualmente entre os quatro e os seis anos”, para Rui Pinto pelos 90 crimes de que está acusado no processo.
Ministério Público pediu esta quarta-feira, nas alegações finais do julgamento do processo Football Leaks, que Rui Pinto seja condenado a uma pena de prisão.
Rui Pinto começou a prestar declarações perante o coletivo de juízes que o está julgar desde 04 de setembro de 2020, no âmbito de um processo no qual responde por um total de 90 crimes, a 10 de outubro.
Rui Pinto, de 34 anos, responde por um total de 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por extorsão, na forma tentada.
"Hoje em dia, reconheço que o comportamento que tive pode ser enquadrado num crime de extorsão na forma tentada. Mas, naquela altura, agi com a maior naturalidade”, afirmou o criador do Football Leaks.
O criador do Football Leaks encontra-se em liberdade desde 07 de agosto de 2020 mas está, por questões de segurança, inserido no programa de proteção de testemunhas em local não revelado e sob proteção policial.
A ser ouvido esta segunda-feira em tribunal, Rui Pinto explicou que ele e os colegas perceberam "que poderia haver um padrão de passwords utilizadas" no Sporting e foi por aí que começaram.
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