O secretário de Estado do Desporto, João Paulo Rebelo, reiterou hoje o seu apoio ao projeto de candidatura à organização conjunta por Portugal e Espanha do Mundial2030 de futebol, mas assumiu que é “um desafio gigantesco”.
Em declarações à margem da conferência ‘Can sport diplomacy contribute to building a stronger Europe in the world?’, promovida pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), sob a tutela do Ministério da Educação e no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia (UE), o governante defendeu ainda a iniciativa ibérica como um “exemplo clássico de diplomacia” na esfera desportiva.
“É uma demonstração inequívoca e um bom exemplo do que é a aproximação de governos e instituições – Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) – em concretizarem um objetivo comum em cooperação. Organizar um mundial é sempre um desafio gigantesco e, se alcançado o objetivo, como sempre que são os desafios gigantescos, há uma satisfação gigantesca também”, afirmou.
João Paulo Rebelo não hesitou em reconhecer a exigência e as dificuldades associadas a este projeto de Portugal e Espanha, mas notou também ter indicações que “vão num sentido positivo” para a candidatura ibérica.
“Para já, o que é fundamental é fazer o trabalho que garante que o resultado pode ser alcançado. Da parte portuguesa – e olhando para a FPF – temos o descanso de estarmos bem entregues, porque, efetivamente, nos últimos anos a FPF tem vindo a demonstrar, inequivocamente, que é uma organização muito capaz de alcançar os objetivos a que se propõe. Estou em crer que o mesmo acontece também com a federação espanhola”, frisou.
A candidatura conjunta dos dois países da Península Ibérica à organização do Mundial de futebol 2030 foi apresentada hoje em Madrid, antes do jogo particular entre as duas seleções no estádio Wanda Metropolitano. Na cerimónia, estiveram presentes o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o Rei de Espanha, Felipe VI, bem como os chefes dos dois governos, António Costa e Pedro Sánchez.
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