A internacional portuguesa Andreia Jacinto admitiu hoje que espera “muitas dificuldades” no play-off intercontinental, com os Camarões, e considerou que a seleção feminina de futebol tem de entrar forte no encontro que garante um lugar no Mundial2023.
“Estamos com muita vontade que chegue o jogo. É o jogo mais importante da nossa história e estamos a apenas um passo de estar no Mundial”, disse a meio-campista, que alinha na Real Sociedad, em declarações à assessoria da Federação Portuguesa de Futebol, na Nova Zelândia.
Andreia Jacinto, de 20 anos, considerou que o encontro, agendado para quarta-feira, “será muito difícil”, referindo que ambas as equipas “partilham a ambição de chegar ao Mundial”.
“Destacaria nos Camarões o poderio físico. As camaronesas são muito agressivas nos duelos de um para um. Temos de entrar muito fortes no jogo e tentar anular esse poderio com mais posse de bola. E temos de ganhar duelos, pois também o conseguimos fazer”, referiu.
Por outro lado, a jogadora da Real Sociedad, que falava antes do treino em Gower Park, em Hamilton, não quis dar muita importância ao triunfo por 5-0 conseguido por Portugal na sexta-feira, no particular frente à Nova Zelândia.
“O jogo com a Nova Zelândia já passou, agora começa-se de novo. É dar o nosso melhor do princípio até ao fim, para garantirmos um lugar no Mundial”, disse, acrescentando: “Agora é um jogo totalmente diferente porque é uma competição a eliminar e não há espaço para erros. Temos de apresentar a nossa melhor versão e ser sérias”.
A seleção portuguesa volta a treinar na terça-feira em Gower Park, em Hamilton, na Nova Zelândia, onde se encontra há mais de uma semana a preparar a final do Grupo A do play-off intercontinental, em que defrontará os Camarões.
Portugal qualificou-se para o play-off intercontinental ao ser segundo do Grupo H europeu de apuramento, atrás da Alemanha, e ao ultrapassar, depois, o play-off continental, no qual bateu em casa a Bélgica e a Islândia.
Para a fase final, estão já definidas 29 das 32 seleções, 11 das quais da Europa, nomeadamente Suécia, Espanha, Inglaterra, Dinamarca, Noruega, Alemanha, França, Países Baixos, Itália, Suíça e Irlanda.
As outras formações já qualificadas são as anfitriãs Austrália e Nova Zelândia, mais China, Japão, Filipinas, Coreia do Sul e Vietname (Ásia), Marrocos, Nigéria, África do Sul e Zâmbia (África), Canadá, Costa Rica, Jamaica e Estados Unidos (CONCACAF) e Argentina, Brasil e Colômbia (América do Sul).
Em caso de apuramento, as comandadas de Francisco Neto juntam-se no Grupo E aos Países Baixos (jogo em 23 de julho), medalha de prata no último Campeonato do Mundo, Vietname (27 de julho) e às campeãs em título Estados Unidos (01 de agosto).
A fase final do Mundial feminino de 2023 realiza-se na Austrália e na Nova Zelândia, de 20 de julho a 20 de agosto.
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