O APOEL, treinado pelo português Ricardo Sá Pinto, sagrou-se hoje campeão cipriota de futebol pela 29.ª vez na sua história, ao empatar em casa 1-1 a uma bola com o AEK Larnaca, segundo classificado.
Na última jornada, os forasteiros até marcaram primeiro, num golo do francês Faraj, aos cinco minutos, mas o brasileiro Marquinhos anulou a vantagem, quatro minutos depois, e o empate manteve-se até final, com o avançado português Tomané a entrar aos 89 nos novos campeões.
Do outro lado, estavam os lusos Bruno Gama e Gustavo, ambos titulares, e o suplente utilizado Rafa Lopes, não conseguindo ‘roubar’ o título nacional à equipa da capital.
O embate entre primeiro e segundo classificados, na última ronda da fase de decisão do campeão da Liga cipriota, não os separou em pontos, somando ambos os emblemas 73, mas a equipa de Sá Pinto tem vantagem no confronto direto, além de ter o melhor ataque (63) e defesa (24) da época.
Apesar de ser o destacado recordista de títulos na principal divisão cipriota, com 29, mais oito do que o Omonia, o principal clube daquele país não era campeão desde 2018/19, sucedendo ao Aris Limassol, vencedor em 2023/24.
Para Ricardo Sá Pinto, que chegou ao clube no início desta época, é o primeiro título de campeão nacional, juntando este título à Taça da Liga, pelo Sporting de Braga (2020), uma Taça da Bélgica, no Standard (2018), a Supertaça do Irão, pelo Esteghlal em 2023, e ainda um Nacional de juniores, no Sporting, em 2011/12.
O técnico de 51 anos, que se celebrizou como futebolista internacional, chega a um campeonato de primeira divisão ao 10.º país em que treinou um clube, com 22 vitórias, sete empates e sete derrotas nesta Liga.
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