No dia em que cumpriu a 75.ª internacionalização “AA”, o jogador do Chelsea disse que “apostar no jogo directo não é a melhor solução”, criticando a forma com a formação das “quinas” actuou, nomeadamente na segunda parte.
“O erro foi querer ganhar em 45 minutos. Isso criou-nos ansiedade e até podíamos ter perdido”, disse Deco, acrescentando: “Não entrámos bem no segundo tempo. A maneira de abordar o jogo depois do intervalo não foi a correcta”.
O estratega luso esteve em campo até aos 62 minutos, altura em que foi substituído por Tiago, e também criticou a posição em que o colocaram a jogar.
“Por que fui substituído? tem de perguntar ao treinador. Sentia-me bem”, frisou Deco, lamentando: “Primeiro pediu-me para abrir na direita, coisa que nunca fiz na minha carreira, pois não sou extremo, e depois tirou-me”.
Deco prosseguiu: “Não fico chateado por sair, entendo é que não é assim que conseguimos resultados. Foi o meu 75.º jogo na selecção, mas, para mim, o mais importante é vencer e isso não aconteceu. Por isso, não saio satisfeito”.
Apesar de tudo, o médio luso, que já representou Portugal nos Europeus de 2004 e 2008 e no Mundial de 2006, é da opinião que o apuramento continua a ser possível.
“Está tudo em aberto, na certeza de que temos de ganhar o segundo jogo”, frisou Deco, já com pensamento no embate de segunda-feira com a Coreia do Norte, que hoje se estreia face ao pentacampeão mundial Brasil.
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