O melhor marcador de sempre na história da selecção portuguesa participou hoje em Joanesburgo num jogo de cinco contra cinco com Luís Figo e 10 vencedores de um concurso de uma marca portuguesa de cerveja, que se encontram na África do Sul para assistir aos jogos da selecção das “quinas”.
Após o jogo, Pauleta referiu-se à visita que efectuou, com Figo, ao “quartel-general” dos seleccionados de Carlos Queiroz, no sábado em Magaliesburgo, a Noroeste de Joanesburgo, salientando que o sentimento mais visível é a ansiedade.
“Os jogadores sentem a ansiedade normal que antecede o início da prova, estão ansiosos de que chegue esse jogo contra a Costa do Marfim, sentem esse nervosismo natural que é sinal de que toda a gente está motivada”, disse Pauleta.
Sobre a importância de vencer o primeiro encontro, que é salientada por todos, a começar pelo seleccionador, Pauleta concorda, mas desdramatiza a questão.
“Portugal tem de disputar três jogos. Normalmente quando se ganham dois jogos está-se naturalmente apurado, portanto teremos de ganhar dois jogos com a confiança que a selecção adquirir. Toda a gente sabe que o primeiro jogo é sempre importante, mas não é decisivo, tal como se provou em 2004 [no Euro], em que perdemos o primeiro jogo e passámos à fase seguinte”, afirmou.
Para o ex-goleador internacional, os jogos que já se disputaram no Mundial 2010 “são importantes para que o público português veja que não é fácil ganhar jogos e muito menos no Mundial”.
“Portugal irá ter as mesmas dificuldades que os outros. Os outros também vão sentir muitas dificuldades em jogar contra Portugal e tenho confiança de que vamos fazer um grande Mundial”, concluiu Pauleta, que apontou o medo das equipas de perderem o primeiro jogo como razão de tantos empates nos jogos dos primeiros dois dias de prova.
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