Um dos arguidos acusados de dano qualificado no âmbito de espetáculo desportivo, na sequência dos incidentes ocorridos depois do jogo de futebol Benfica-Sporting, foi condenado a um ano de prisão, com pena suspensa pelo mesmo período.

Devido aos antecedentes criminais de Bruno Mouta, entre eles injurias agravadas e posse ilegal de armas, o Juízo de Pequena Instância Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, decidiu pela pena de prisão e pela proibição de frequentar recintos desportivos durante dois anos.

O outro arguido, Gonçalo Fernandes, sem antecedentes, foi condenado a 350 dias de multa, à taxa diária mínima, o que perfaz um total de 1.750 euros.

A Gonçalo Fernandes também foi vedado o acesso a recintos desportivos por um ano.

Os dois adeptos terão de se apresentar no posto policial da sua residência em todos os dias em que a equipa sénior do Sporting jogue, tanto em Alvalade como em qualquer outro estádio.

Bruno Mouta e Gonçalo Fernandes foram condenados por terem arrancado corrimões metálicos das bancadas do Estádio da Luz e arremessado os mesmos contra os vidros de acrílico da caixa de segurança instalada para os adeptos do Sporting.

Este processo surgiu depois dos incidentes registados no Estádio da Luz, em Lisboa, após o jogo entre Benfica e Sporting, da 11.ª jornada da Liga portuguesa de futebol, realizado a 26 de novembro, que terminou com a vitória dos "encarnados" por 1-0, com um golo do médio espanhol Javi Garcia, aos 42 minutos.