Já não faltava só a desinspiração e a mesmo alguma incapacidade que Jorge Jesus tem demonstrado, até ao momento, em transformar uma conjunto de jogadores (bem caros) numa equipa, com dinâmica e regularidade, eis que chega o vírus para alargar o desânimo.
Foram 10 ausências - a que junta o lesionado André Almeida na equipa de Jorge Jesus. Com uma defesa completamente renovada, a começar pelo guardião Svilar, o que é certo é que os encarnados apresentaram do meio campo para a frente um onze muito competitivo, com Chiquinho, Pizzi, Weigl, Rafa e a dupla Darwin-Seferovic no ataque.
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Contudo, os 'COVID negativos', parecem ter sido infetados pelo vírus da desinspiração dada a incapacidade do Benfica para construir e conseguir criar oportunidades ao longo do encontro. Depois do golo apontado por Chiquinho ao minuto 15´, o que é certo é a partir daí as duas equipas viraram praticamente as costas às balizas, com o Nacional também a não conseguir incomodar Svilar durante o primeiro tempo.
Apesar de alguma ligação entre os setores nos primeiros minutos, os encarnados tiveram muita dificuldade em chegar ao último terço e somaram apenas dois remates enquadrados na etapa inicial.
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E quando a equipa encarnada não consegue somar uma vantagem avolumada, a vulnerabilidade da defesa tem custado pontos ao Benfica versão 20/21.
O 1-1 logo no começo do segundo tempo voltou a colocar a nu as vulnerabilidades da equipa encarnada na zona mais recuada, com Bryan Rochez a antecipar-se a João Ferreira na área e a fazer o empate.
Com tempo para ir à procura de nova vantagem, Ramos e Pedrinho foram lançados em campo. Pedrinho quis ser Pedrão, ao tentar inventar algumas jogadas de perigo e Ramos esteve perto do 2-1 num remate defendido por Daniel
Seferovic teve o golo do triunfo nos pés, mas não conseguiu ter engenho para concluir ao minuto 83´. Exibição, tal e qual o tempo na capitão portuguesa, cinzenta e com os encarnados a esperarem por melhores dias. Três jogos sem vencer paraa equipa de Jorge Jesus que terá necessariamente de responder no clássico frente ao Sporting.
Momento
O golo de Bryan Rochez ao minuto 48´: Instalou a dúvida na equipa do Benfica, um conjunto que tem tremido na defesa esta temporada.
Melhores
Pizzi
Com uma assistência para golo, tentou esticar o jogo perante um jogo desinspirado dos companheiros. Teve ainda 41 ações com bola e seis recuperações de bola, de acordo com o Goal Point.
Chiquinho
Enquanto teve gás foi um autêntico quebra-cabeça para a defensiva insular. Titular pela primeira vez no campeonato, colocou duas vezes a bola na baliza, sendo que um dos golos foi anulado. Acabou por ser rendido no segundo tempo.
Rochez
Fez o golo a abrir a segunda parte, depois de uma primeira parte em que o Nacional 'foi secado' no jogo ofensivo pelo Benfica. Tento acabou por valer o ponto para os insulares.
Pedrinho
Entrou ao minuto 62´ e o que é certo é que mexeu com o jogo. Conseguiu imprimir mais velocidade e dinâmica à equipa encarnada. Deu nas vistas com vários recortes técnicos.
Reações
Jesus: "Há alguma juventude e temos sido penalizados por isso"
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